Após duas décadas na TV Globo, Vanessa Giácomo, 41, foi mais uma a não ter contrato renovado com a empresa no ano passado. Ela diz que não ficaram mágoas, nem foi pega de surpresa. Isso porque já vinha trabalhando a hipótese desde antes dessa onda de demissões que ronda a emissora. Seu último papel por lá foi na novela Travessia, de 2022; mas ainda hoje é lembrada pela estreia na posição de protagonista no remake de Cabocla, em 2004. Em breve tem três trabalhos fortes pela frente: faz uma participação no filme MMA – Meu melhor amigo, de Marcos Mion, previsto para janeiro; estará na novela Beleza Fatal, da MAX; e no filme cristão Fé para o Impossível. Além disso, é diretora criativa de uma marca de biscoitos em expansão nos shoppings do país. Convidada do programa semanal da coluna GENTE disponível no canal da VEJA no Youtube, no streaming VEJA+ e também na versão podcast no Spotify, a atriz recorda seus papeis mais marcantes na TV e conta como resolveu ser empresária “de si própria”. Assista.
RECOMEÇO FORA DA GLOBO. “O streaming foi um recomeço. No set de Beleza Fatal estava todo o elenco ali da Globo, de pessoas conhecidas, queridas, amigos, a diretora, muitas pessoas… E todo mundo com esse pensamento de que se trata de um recomeço para a gente. É uma nova forma de contar história. Fiquei 20 anos na Globo, sou apaixonada e grata por tudo que vivi ali. Fiz personagens maravilhosos e minhas portas estão abertas”.
SAÍDA DA EMISSORA. “Sempre tive pé no chão. Nunca tive essa certeza de que iriam renovar comigo (na TV GLOBO). É uma empresa que contrata pessoas. Entendi como funcionava o jogo. E mesmo fazendo personagens legais, sabia que poderia acontecer. Tenho três filhos e sempre organizei isso, guardar dinheiro, administrar… Nunca fui de gastar com bobeira. Hoje também sou diretora criativa da (marca de biscoitos) Dom Caseiro, posso criar biscoitos, dou ideias. Faço um pouco de tudo”.
LADO EMPREENDEDORA. “Quando comecei a trabalhar, tinha uma empresária. Às vezes chegava num lugar e me perguntavam se tinha alguma restrição de comida, porque achavam que sim. E não tenho essas frescuras. A partir daí entendi que precisava falar por mim, comecei a gerenciar a carreira também pelo fato de saber o que queria fazer. Hoje tenho um escritório, com pessoas maravilhosas, que me ajudam a tocar tudo, mas passando por mim”.
SEM MEDO DAS CRÍTICAS. “Ao contrário de alguns, gosto de ler críticas, fico acompanhando. Na novela (Amor à Vida) com “(Antônio) Fagundes, foi isso. As pessoas ficavam dizendo ‘será que ela é vilã?’ e fui brincando com isso. Marcou muito. Eram cenas que minha personagem fazia ele de bobo, mas foi uma boa dupla. A gente foi construindo um lugar curioso, pensando no coletivo. Quando a gente percebeu que o público entrou, aí que a gente brincava mesmo”.
Sobre o programa semanal da coluna GENTE. Quando: vai ao ar toda segunda-feira. Onde assistir: No canal da VEJA no Youtube, no streaming VEJA+ ou no canal VEJA GENTE no Spotify, na versão podcast. Este programa foi gravado diretamente do Casacor Rio, no shopping Fashion Mall, no espaço da arquiteta Ana Cano; produção de Patricia Def e captação de imagens de Adaga Midia Businness.