TV Globo perde hegemonia na sua ‘fábrica’ de galãs
O movimento inédito na geração de atores da televisão brasileira; e o que isso tem a ver com as produções do streaming
Ao longo de décadas, a Globo foi a principal “fábrica” de galãs da teledramaturgia brasileira. Com a ascensão do streaming, porém, esse cenário começou a mudar. André Lamoglia, 28 anos, é o maior símbolo dessa virada: tornou-se um dos rostos mais comentados do momento sem jamais ter atuado em uma produção da emissora.
Intérprete de Profeta em Os Donos do Jogo, Lamoglia alcançou o estrelato em 2022, ao entrar para o elenco de Élite, da Netflix, e rapidamente conquistar o público adolescente. Três anos depois, volta aos holofotes vivendo um contraventor ambicioso no Rio. A postura, o carisma e a química com Mel Maia o levaram da imagem de ídolo teen ao cobiçado posto de galã.
Ainda na série sobre o jogo do bicho carioca, Pedro Lamin, 36 anos, conquistou uma legião de fãs ao interpretar Nelinho Moraes, irmão de Profeta. O ator já havia passado por projetos da Globo, como Mar do Sertão (2022), mas foi a produção fenômeno da Netflix que o transformou no novo queridinho do público.
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Outro nome que merece destaque é Kelner Macêdo, que vive Cristian Cravinhos em Tremembé. Assim como Lamin, o ator de 30 anos teve passagens pela TV aberta, mas encontrou no streaming o espaço para despontar. Antes de impressionar com a intensidade do papel dentro da prisão, brilhou como Zé do Bode, em Guerreiros do Sol, novela do Globoplay exibida entre junho e agosto deste ano.
A Globo, claro, não perdeu sua força na criação de novos galãs — Pedro Novaes, no ar em Três Graças, é prova disso. Mas, agora, ela definitivamente não está mais sozinha nesse “jogo”.
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