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‘Três Graças’: Médico explica cirurgia afirmativa de gênero para trans

Chefe do Departamento de Cirurgia Afirmativa de Gênero da Sociedade Brasileira de Urologia, Ubirajara Barroso Jr fala com coluna GENTE

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 dez 2025, 11h00 •
  • Três Graças, novela das 21h da TV Globo vem levantando discussão sobre a identidade de gênero, por meio da personagem trans Viviane, interpretada por Gabriela Loran. Na área da saúde, isso se reflete em procedimentos como a cirurgia afirmativa de gênero, que permite alinhar os órgãos genitais à identidade de gênero da pessoa trans, contribuindo para o bem-estar, a autoestima e o direito à autodeterminação.  “A cirurgia afirmativa de gênero é um procedimento cirúrgico realizado para adequar os órgãos genitais do sexo biológico do indivíduo ao gênero pelo qual o paciente se identifica”, explica o urologista especialista em reconstrução genital e chefe do Departamento de Cirurgia Afirmativa de Gênero da Sociedade Brasileira de Urologia, Ubirajara Barroso Jr. 

    Conforme explica Barroso, a cirurgia afirmativa de gênero é “um conjunto de procedimentos cirúrgicos, com o objetivo de alinhar o corpo e órgão genital à identidade de gênero desejada, superando a discordância entre o sexo biológico e a identidade de gênero do paciente, podendo incluir tanto a construção de um novo órgão genital, quanto a remoção de órgãos acessórios, como testículos, mama, útero e ovários”.   O médico reforça que não necessariamente uma pessoa transgênero precisa fazer a cirurgia afirmativa de gênero ou qualquer modificação em seu corpo. “A escolha da cirurgia é individual e é um procedimento irreversível”, alerta à coluna GENTE.

    Já a respeito da expectativa de vida de pessoas trans, sempre tida como muito menor do que de pessoas cis na sociedade, o médico alerta para a imprecisão de dados. “Não há dados robustos sobre a expectativa de vida na população trans, havendo carência na literatura sobre o tema. Um estudo inglês recentemente publicado, de mais de 3637 transexuais no sistema de saúde, demonstra que a taxa global de sobrevida é um pouco menor na população trans, sendo essa mais propensa a morrer por causas externas como acidentes e suicídio. Alguns dados nacionais, não científicos, sugerem que a sobrevida dos transexuais no Brasil pode ser mais baixa, podendo, em algumas situações, ser de 35 anos. Transfobia e uma maior propensão ao suicídio são situações que afetam essa maior taxa. Além disso, o acesso deficiente ao sistema de saúde, seja pela condição social dessa população em virtude de exclusão laboral, mas principalmente pela marginalização, pelo despreparo dos sistemas de saúde em atendê-la e pelo receio de ser vítima de violência, está entre os fatores de risco para doença. Educação, desmistificação, melhor acesso à saúde, punição contra a transfobia estão entre as prováveis soluções futuras para resolver esse grave problema”.

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