Charli XCX pode não ser um nome tão popular assim no Brasil – especialmente por ser difícil de se pronunciar: lê-se équis-ci-équis -, mas é raro quem não tenha ouvido o refrão da famosa I Love It, seu primeiro hit, que vendeu cerca de 2 milhões de cópias. Principalmente depois de entrar para a trilha sonora da série Girls, a música se tornou um símbolo do feminismo, bandeira defendida veemente pela cantora.
“Acho impossível para uma mulher não ser feminista”, diz ela em entrevista a VEJA. Charli vê sua carreira como uma oportunidade de “empoderar jovens mulheres e promover a igualdade entre gêneros e raças”, e ressalta: “É uma posição de poder, que deve ser usada com sabedoria”.
A cantora britânica emenda um hit atrás de outro, e atribui parte de seu sucesso à sinestesia, uma condição que a permite ver cores em sons. “A música, para mim, é colorida, o que me ajuda bastante na hora de compor canções ou criar videoclipes.”
Charli, que já trabalhou com Iggy Azalea na faixa Fancy, comentou ainda a nova parceria da australiana com Anitta para a música Switch. “Adorei! Vi um vídeo dos bastidores da gravação e elas parecem se dar muito bem. Fico muito feliz que a Iggy esteja lançando novas músicas”, disse.
A cantora será a atração principal do Cultura Inglesa Festival, que acontece neste domingo no Memorial da América Latina, em São Paulo. Ela elogia os fãs brasileiros: “Meus posts estão sempre cheios de comentários em português, e eu adoro! Eles são muito apaixonados e tem uma energia incrível.”