Das lembranças que Roberto Carlos carrega, Nichollas Mariano, seu ex-contador e ex-mordomo, não figura entre as melhores. E deve continuar assim. Autor da primeira biografia censurada pelo cantor, em 1979, Mariano prepara-se para lançar um livro sobre os doze anos de convivência na fase áurea do rei, entre 1962 e 1973. “Não me curvo a ele. Comemos muito pão com mortadela juntos”, espeta. Em Esse Cara Fui Eu, previsto para dezembro, o autor promete não carregar nas tintas, ao contrário da obra proibida, em que mergulhava fundo nos assuntos que mais incomodam o cantor: a prótese na perna, um filho fora do casamento e vários segredos de alcova. “Este agora vai ser um livro só com verdades, mas mais leve e gostosinho de ler”, promete.
Publicado em VEJA de 13 de outubro de 2021, edição nº 2759