Reynaldo Gianecchini descreve a experiência de interpretar uma drag queen no musical Priscila, a Rainha do Deserto, em cartaz em São Paulo, como transformadora. Durante participação no Domingão com Huck, neste domingo, 30, o ator falou sobre esse projeto. “Enfrentei meus piores medos. Foi um processo de superação pessoal. Tive que encarar meus maiores temores e me expor de forma vulnerável e autêntica, descobrindo força em minhas fraquezas e limitações”, disse.
Na sequência, citou as críticas que recebeu antes da estreia, vindas de vários segmentos – incluindo a comunidade LGBTQIAPN+. “Houve resistência dos homofóbicos, que não queriam ver o galã da TV nesse papel; da comunidade dos musicais, que achava que eu estava usurpando o lugar de um deles; e de alguns membros da comunidade LGBT, que questionavam minha capacidade de representá-los adequadamente. Mas o que é maravilhoso é que, ao apresentarmos esse espetáculo, todas as críticas se dissipam. No palco, o que importa é a celebração da arte e de nossa presença”.