Atração internacional mais comentada no Brasil nesta semana, o RBD esgotou os ingressos de seus prometidos oito shows marcados no país ao longo de novembro. O grupo mexicano começou a turnê por aqui pelo Rio, depois seguiu para São Paulo para fazer mais cinco shows até o dia 19.
Abreviatura de Rebelde, surgido a partir de uma novela da Televisa exibida no SBT entre 2004 e 2006, o RBD vendeu mais de dois milhões de discos só no Brasil. Não é pouco em tempos de crise fonográfica. A questão é que os shows atuais não apresentam nada de novo. O pop romântico latino consolidado nos anos 1990 não agregam relevância artística na atualidade, se descolados da questão dramatúrgica de onde surgiram e foram catapultados aos palcos.
Seus fãs, que lotam os estádios por onde se apresentam, ainda são os mesmos que outrora ficaram reféns da audiência televisiva. O que se faz supor que todo esse frenesi musical do RBD é reflexo de um apego da nostalgia, não passa disso. Dulce Maria, Christian Chávez, Anahí, Maite Perroni e Christopher von Uckermann revivem os corações órfãos da banda, à parte de uma nova geração que não faz ideia do que um dia foram essas três letrinhas engravatadas que os unem. Quem viveu, viveu.
Mais curioso disso tudo é que a banda não planejou qualquer entrevista aos programas do SBT, emissora que a projetou por aqui. Recusou todos os pedidos até o momento. No domingo, 12, preferiram falar ao Fantástico. Xii…