Em 1996, um ano após a chegada de Evandro Carlos de Andrade ao comando do jornalismo da Globo, em substituição a Alberico de Sousa Cruz – na função de 1990 a 1995 –, uma grande reformulação tomou curso. Segundo o site Memória Globo, a ideia era “mudar o conceito de apresentação do JN, trazendo para a bancada jornalistas envolvidos com a produção de conteúdo”.
“O Jornal Nacional se propõe a informar tudo o que é relevante no mundo e no Brasil. O importante é que os fatos sejam absolutamente verdadeiros, para que não sejamos desmentidos, e que a pessoa que acabou de ver o Jornal Nacional tenha a sensação absoluta: ‘O que aconteceu no Brasil e no mundo eu sei, eu não sei profundamente, mas eu sei’. Não dá tempo de ser profundamente”, explicou Evandro Carlos de Andrade, em entrevista ao Memória Globo.
Assim a Globo decidiu tirar os locutores – Cid Moreira e seu colega Sergio Chapelin – para colocar jornalistas ligados à edição do telejornal. William Bonner e Lillian Witte Fibe assumiram como âncoras. Cid ficou tão magoado com a substituição, que tentou falar com o dono da Globo, Roberto Marinho, para evitar sua saída do telejornal. Não foi atendido. Para não deixar a emissora, aceitou aparecer eventualmente lendo os editoriais e fazer locuções para o Fantástico.