Prestes a completar 75 anos no próximo dia 26, Gal Costa se rendeu às lives. A cantora fala sobre a expectativa — e diz por que não aguenta mais a quarentena.
Por que demorou tanto para aderir às lives? A música é um bálsamo. Neste momento pandêmico, a maneira que temos de nos comunicar com as pessoas de um jeito seguro, saudável e sem pôr os outros em risco é fazendo live. Então, que assim seja.
O que a fez mudar de ideia? Dia 26 é meu aniversário, uma grande oportunidade para fazer uma live. Decidi seguir os conselhos e os pedidos que os fãs fazem incessantemente pelo meu Instagram. Mas já aviso: não terá música nova. Preparei um repertório de grandes sucessos. Músicas felizes, porque este período tenebroso pede alegria.
Como tem passado a quarentena? Não está sendo fácil. Estou isolada em casa. É difícil para mim. Mesmo sendo uma pessoa muito caseira, não vejo a hora de pisar na rua de novo, olhar na cara das pessoas e dar um abraço apertado. A quarentena exige uma força de vontade radical.
Publicado em VEJA de 23 de setembro de 2020, edição nº 2705