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Por que Bad Bunny dificilmente se tornará um ‘popstar’ no Brasil

Cantor porto-riquenho vem pela primeira vez ao país com a turnê 'Debí tirar más fotos'

Por Mafê Firpo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 10 Maio 2025, 09h00

Benito Antonio Martinez Ocasio, mais conhecido como Bad Bunny, virá pela primeira vez ao Brasil com a turnê Debí tirar más fotos nos dias 20 e 21 de fevereiro no no Allianz Parque, em São Paulo. Reconhecido mundialmente com os ritmos de reggaton, sendo o terceiro cantor mais escutado no Spotify, atrás apenas de Taylor Swift The Weeknd, Bad Bunny demorou para penetrar as camadas musicais do Brasil. O novo álbum, porém, conseguiu quebrar um pouco dessa barreira – o cantor entrou pela primeira nas paradas brasileiras com a música DTMF. Mas, apesar de toda a fama no cenário internacional, por que Bad Bunny demorou tanto para ter alguma relevância nacional?

Segundo o documentarista e antropólogo Emílio Dantas, o principal motivo é a dificuldade de um artista de língua espanhola conseguir se tornar relevante e alcançar sucesso no Brasil – embora as músicas norte-americanas se tornem facilmente hits. “Tem o fato de ser uma música cantada em espanhol, Taylor Swift é uma artista, mas é uma artista americana, que faz parte dessa indústria. Bad Bunny, mesmo fazendo parte dessa indústria, é artista latino que canta em espanhol, que enfrenta algumas barreiras. Por exemplo, a Rosalia fez grande sucesso mundialmente em anos anteriores, mas não se tornou popstar”, compara ele à coluna GENTE.

Além disso, o cantor porto-riquenho também enfrenta competição com funk, que atinge diversas classes sociais. Emílio afirma que Bad Bunny ainda não conseguiu adentrar em todas as camadas – suas músicas começaram a fazer sucesso mais no meio alternativo há pouco tempo. “Tenho a impressão de que ele vai conseguir entrar, mas numa camada específica da população. Não a ponto de se tornar artista popular nacionalmente. Mas sinto que já numa camada de ouvintes, de pessoas que estão conectadas com as tendências musicais dos Estados Unidos. Vejo muita gente de classe média ouvindo e compartilhando. Chegar nesse estágio de se tornar um popstar como ele é lá fora, assim como diversos outros artistas que são estrelas de grande alcance, é realmente mais difícil”, pontua.

Apesar de toda a dificuldade de estourar a bolha, o antropólogo argumenta que se Bad Bunny realmente quiser  se tornar popular no Brasil, tal como Shakira, vai precisar de uma grande produção e divulgação enquanto estiver em turnê no território brasileiro. “Toda uma campanha de marketing que vai ser feita com esse disco atual, que pode fazer com que ele se torne uma popstar. Mas não sei se vai haver um investimento para isso”, completa. De fato, algum efeito tem tido diante toda a publicidade de seu novo álbum – em poucos minutos esgotaram os ingressos para seu show em São Paulo. Mesmo assim, passa longe de ser uma Taylor Swift.

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