Os sete pecados de Bolsonaro no JN difíceis de perdoar
VEJA selecionou as frases mais indigestas do candidato do PL em entrevista desta segunda-feira, 22
Sobre ter xingado ministro do STF: “Falando a verdade, quando fala ‘xingar ministro’, não existe. Isso não existe. É fake news da sua parte”.
Sobre estimular protestos antidemocráticos: “Podem ter levantado uma faixinha no meio da multidão ‘Ai-5’. Bom, isso aí é uma coisa que no meu entender não leva a lugar nenhum”.
Sobre fake news na vacinação: “A Pfizer não apresentou quais seriam os possíveis efeitos colaterais, daí eu usei uma figura de linguagem, ‘jacaré’. Figura de linguagem, sim. Não é brincadeira isso, faz parte da literatura portuguesa. Brincadeira é num momento difícil pro Brasil a imprensa desautorizar os médicos, pela sua liberdade, de crime”.
Sobre o combate à pandemia: “Menos de 48 horas os cilindros começaram a chegar em Manaus de alguns pontos do Brasil. Fizemos a nossa parte em Manaus. Não faltou da nossa parte recursos bilionários”.
Sobre desmatamento: “Abuso do Ibama. Fiscalizações. Sim, por parte do Ibama. O que diz a lei? Um trator, por exemplo, você tem que tacar fogo se não puder retirar daquele local. O que muitas vezes o pessoal do Ibama faz? Taca fogo mesmo podendo retirar o material de lá. Não está derrubando a árvore da Amazônia, está derrubando em áreas… Nem a lei não fala se é um local permitido ou não”.
Sobre ser contra o meio ambiente: “Primeiramente, destruidor de floresta. É uma mentira. Ninguém quer destruir floresta por livre e espontânea vontade”.
Sobre acordos com o centrão: “Você está me estimulando a ser ditador. Porque o centrão são mais ou menos 300 parlamentares. Se eu deixar eles de lado eu vou governar com quem? Não vou governar com o parlamento. Então você está me estimulando a ser um ditador. São 513 deputados”.