“Eu sabia, enquanto segurava meu primeiro filho, que estava perdendo meu segundo”, escreveu Meghan Markle, esposa do príncipe Harry, em artigo no The New York Times. Além da coragem ao falar sobre as dores do aborto espontâneo, sofrido em julho, um detalhe chamou atenção. Meghan assinou o texto como duquesa de Sussex. Apesar de ter se desvencilhado da família real em janeiro, o casal ainda ostenta os títulos, reforçando sua ligação com a monarquia. Meghan, então, infringiu a tradição da realeza de manter a vida íntima no âmbito privado — assim como fez Diana ao revelar a infelicidade conjugal.
Publicado em VEJA de 2 de dezembro de 2020, edição nº 2715