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Maria Bonita a Bethânia: nome feminino que é campeão de registros no país

Coluna GENTE reuniu as 'marias' que marcaram a história do país

Por Nara Boechat Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 nov 2025, 14h00

Um levantamento do IBGE divulgado na última terça-feira, 4, revelou que Maria é o nome mais popular do Brasil. De acordo com a pesquisa, baseada no Censo Demográfico de 2022, 12,3 milhões de pessoas carregam o nome – o equivalente a 6,05% da população. Inspirada por esse dado, a coluna GENTE reuniu cinco Marias que marcaram – e ainda marcam — a história do país.

Maria Quitéria de Jesus (1792-1853). Primeira mulher a lutar nas Forças Armadas, ela foi considerada uma heroína da Independência do Brasil. Nascida na Bahia, Maria Quitéria se disfarçou de homem, usando o nome “Soldado Medeiros”, para poder lutar contra as tropas portuguesas em 1822, já que as mulheres não podiam servir. Pela coragem e habilidade com armas, a jovem baiana foi reconhecida pelo então imperador Dom Pedro I, que a condecorou com a insígnia de “cavaleiro” da Ordem Imperial do Cruzeiro. Ela morreu aos 61 anos, em Salvador (BA).

Maria Bonita (1911-1938). Uma das personagens mais famosas da história popular brasileira, Maria Gomes de Oliveira foi companheira do líder do cangaço, Lampião, e a primeira mulher a integrar um grupo de cangaceiros. Tornou-se figura icônica do sertão nordestino, quebrando padrões de gênero em uma época em que o papel da mulher era rigidamente limitado. A alcunha “Maria Bonita” surgiu após sua morte, mas em vida já foi chamada de Dona Maria, Maria de Déa e Maria do Capitão, em referência a Lampião. Ela morreu em julho de 1938 em uma emboscada feita por uma tropa policial chefiada pelo coronel João Bezerra da Silva no sertão do Sergipe.

Maria Lenk (1915-2007). Primeira mulher sul-americana a disputar uma Olimpíada, nos Jogos de Los Angeles, em 1932, a atleta foi pioneira na natação brasileira e mundial. Criou técnicas inovadoras, como o nado borboleta, e quebrou recordes em uma época em que o esporte era dominado por homens. Depois, escreveu livros e se dedicou ao ensino, tornando-se professora co-fundadora da Faculdade de Educação Física da Universidade do Brasil – atual UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Lenk morreu aos 92 anos, devido a um aneurisma enquanto nadava na piscina do Flamengo.

Maria da Penha. Símbolo da luta contra a violência doméstica no Brasil, a cearense de 80 anos sobreviveu a duas tentativas de feminicídio cometidas pelo ex-marido, que a deixaram paraplégica. Sua batalha levou à criação da Lei Maria da Penha, sancionada em 2006, que fortaleceu a proteção às mulheres vítimas de violência. Hoje, Maria da Penha é reconhecida internacionalmente como referência em direitos humanos e enfrentamento à violência de gênero.

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Maria Bethânia. Uma das maiores vozes da música popular brasileira, a cantora de 79 anos iniciou a carreira na década 1960 e logo se destacou pela interpretação intensa e pela voz inconfundível. Irmã de Caetano Veloso, a baiana construiu uma trajetória sólida, com mais de 50 álbuns lançados ao longo de cinco décadas, figurando entre as artistas que mais venderam discos no país. Em 2012, foi eleita a quinta maior voz da música brasileira.

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