“Namoro tormentoso.” Esta expressão vem atormentando Luiza Brunet, 58 anos, desde que foi usada como argumento pela defesa de Lírio Parisotto, 67, para classificar o relacionamento dos dois. Ao negar pela segunda vez que tenham vivido uma união estável, o Tribunal de Justiça de São Paulo reafirmou, na segunda 3, que Luiza não tem direito à metade da fortuna do empresário, como pleiteia. “Namoro tormentoso é uma nomenclatura inventada para burlar a lei”, diz Luiza. “Esse subterfúgio foi usado para que ele deixe de arcar com suas responsabilidades”, afirma a ex-modelo, que vai recorrer. Os dois ficaram juntos por cinco anos, até 2016, quando ela o acusou de tê-la espancado em um hotel em Nova York. Parisotto, que em 2018 teve sua fortuna avaliada em 1,6 bilhão de dólares, foi condenado e prestou serviço comunitário.
Publicado em VEJA de 12 de maio de 2021, edição nº 2737