Com 33 anos de carreira ao lado do irmão Zezé di Camargo, formando uma das duplas sertanejas de maior sucesso no país, Luciano Camargo vem nos últimos tempos enveredando para a música gospel. Prestes a lançar o single Terra Fértil, seguida de Filho de Manoel, o cantor é o convidado da semana no programa da coluna GENTE. Além de explicar que não pretende abandonar o gênero que o consolidou junto a Zezé, cuja história já foi narrada até nos cinemas, em Dois filhos de Francisco, Luciano fala da conversão ao evangelho, diz que paga dízimo e defende que não há intolerância religiosa no país.
“Não existe isso. A intolerância religiosa você encontra em outros países. Aqui no Brasil, você anda com a sua bíblia à mostra, onde quiser. Você entra na rua e pode falar o nome de Jesus Cristo. A intolerância hoje, que é muito mostrada na rede social, é um pouco fake news. Agora, existe a intolerância ao nome de Jesus. Isso existe aqui, fora do Brasil… Mas intolerância religiosa, não. Tem quantos tipos de religiões dentro do nosso país? E pode andar tanto com a sua bíblia, quanto com um turbante. O que existe no mundo, e está cada vez mais em evidência, é a intolerância ao nome de Jesus”, diz ele, em dissonância com os números que mostram o aumento dos ataques a religiões de matrizes africanas. “Eu falo apenas do que sei, os números que tenho acesso e conhecimento”.
Luciano já está na carreira gospel há quatro anos. Recentemente, se uniu a um grande escritório no segmento religioso para seu gerenciamento artístico, planejamento e produção de shows. Só não pensa em se tornar pastor. “Só fiz até a terceira série, sou ovelha de um rebanho, só isso”, diz.