Na já longínqua eleição de 2014, vencida por Dilma Rouselff, Leandro Hassum aproveitou o calor político do momento para fazer graça nos cinemas com o longa O Candidato Honesto. Na sátira cinematográfica, ele citou escândalos como o Mensalão, retratado como “Mesadinha”, no qual seu personagem corrupto se envolvia. O que transpareceu na produção foi antipetismo mal disfarçado, desautorizando a política, bem no estilo que ajudou a eleger Bolsonaro (PL) em 2018.
Corta para 2022. Hassum veio a público defender a eleição de Lula (PT). Pronto, foi o suficiente para que levantasse um debate nas redes sociais. Até o ex-secretário de Cultura Mario Frias o criticou. “Não sei se é um ‘Lulista’ envergonhado que quer justificar seu voto em um corrupto como sendo a única maneira de ‘tirar o mal do poder’, ou se é só mau-caratismo”, esbravejou o político.
Hassum fez então um post lamentando as queixas. “Dói muito saber como as pessoas estão agressivas. Não sei lidar. Desculpe, sou um covarde mesmo. Seguirei levando meu humor para quem ainda quiser. Não tenho estrutura para maldade e grosseria. Meu pavio é curto e vou acabar perdendo a minha razão. Não ofendi ninguém (tirando o candidato com o qual não compactuo com sua forma de lidar com q vida humana). Democracia é meu direito. E fui chamado até de mal caráter (sic)”.
https://twitter.com/mfriasoficial/status/1570059820274978817