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Notícias sobre as pessoas mais influentes do mundo do entretenimento, das artes e dos negócios

Influenciadores crescem e aparecem, mas nem todos merecem sua atenção

Opinião: dinheiro e oportunidades estão no centro da disputa no campo digital

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 16 ago 2025, 17h00

A realidade do mercado publicitário passa por uma transformação sentida nos últimos anos: a chegada dos influenciadores tirou o protagonismo reinante dos atores de TV em anúncios e faturamento junto a marcas diversas. Só isso já seria um bom motivo para que a guerra declarada entre atores e influencers se tornasse palpável ao bolso. Mas o episódio dessa semana envolvendo a denúncia do youtuber Felca, a respeito da adultização de menores em perfis de influenciadores nas redes sociais, trouxe outro lado importante: o uso dessa popularidade por um bem social comum. Graças a ele, autoridades prenderam preventivamente outro influencer, Hytalo Santos.

Leia também: Quem são e quanto faturam os maiores influenciadores do mundo

Entretanto, no que se refere a negócios, as fronteiras do que é o espaço de um e espaço de outro (artistas x influencers) se tornaram ainda mais ambíguas nos últimos tempos. É que cada vez mais influencers, sem qualquer experiência com as artes cênicas, passaram a ser escalados para trabalhos antes destinados unicamente a atores. Aí o clima azedou de vez. Por outro lado, as redes sociais também amplificaram o espaço de fala de diversas personalidades que se dão a falar com certa “autoridade” – gastronomia, cinema, negócios, viagem, meio ambiente, educação, teatro, TV, literatura etc… Muitas dessas personalidades, surgidas no meio digital, merecem ser ouvidas, lidas e seguidas. Ao trazerem novas abordagens a seus conteúdos, em vídeos ou fotos, elas mostram que há lugar para muita discussão no vasto território digital. Tal como o caso de Felca, um ponto que merece, sim, ser estudado a fundo. 

Leia também: Os influenciadores 60+ que conquistam as redes sociais

Mas quanto aos tantos outros que se mostram “especialistas” apenas por terem smartphones em punho? Dois exemplos – e o primeiro nem é tão hipotético assim. O youtuber Felipe Neto pode discorrer de política como se fosse um analista entendido do assunto? E se a ginasta Rebeca Andrade resolve fazer um perfil numa rede social apenas para falar sobre… física quântica ou fluxo cambial? O problema não é “decidir falar sobre”, mas a forma como esse conteúdo chega a quem consome tais vídeos. Ao se venderem como “autoridades” no tema, muitos deles – não é o caso da Rebeca – confundem o seguidor e pouco ou nada contribuem com a divulgação do saber.

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A coluna GENTE vem acompanhando este movimento curioso na comunicação. Em uma enquete proposta a atores da TV, foi feita a pergunta: “O que você acha de ter que contracenar ou assistir a influenciadores na TV?”. Uma unanimidade se colocou contra. O resultado não é de se espantar. Afinal, revela o clima nada amistoso nos sets quanto a esta mistura de campos aparentemente diferentes. A julgar pelas próximas produções já anunciadas, o tema continuará quentíssimo, ao menos no meio cultural. Já no campo judicial, o “caso Felca” abre novas frentes de compreensão. Nem tudo é sobre visibilidade e faturamento. Cabe ao público pescar o que é relevantes no turbilhão de conteúdos diários. Há gente interessante fazendo diferença com seu poder de engajamento. 

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