Gusttavo Lima se manifestou contra as autoridades que deflagraram a Operação Integration na semana passada, classificando tudo como “injustiça e abuso de autoridade”. O sertanejo é investigado pela Polícia Civil de Pernambuco por associação ao esquema de lavagem de dinheiro e jogos de ilegais. A empresa do artista Balada Eventos e Produções teve 20 milhões de reais, imóveis e embarcações bloqueados pela Justiça. “Se a justiça existir nesse país, ela será feita… São 25 anos dedicado (sic) à música, todos vocês sabem da minha luta para chegar até aqui… Abuso de poder e fake news eu não vou permitir… Sou honesto”, escreveu ele numa rede social.
Um avião da empresa de Gusttavo também fez parte do esquema de lavagem de dinheiro. A aeronave foi comprada pela empresa JMJ, do empresário José André da Rocha Neto, cuja prisão foi decretada. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), há um processo de transferência em curso. Outras corporações de Rocha Neto também ligações com Gusttavo como a Vai de Bet, que tem o sertanejo como garoto-propaganda. A mesma investigação também prendeu a influenciadora Deolane Bezerra. “Injustiça. Em 2023, a Balada Eventos efetuou a venda de uma aeronave para uma das empresas investigadas. Foi pago um valor a título de sinal em decorrência desse contrato. Essa aeronave seguiu para uma inspeção pré-compra, onde, diante do laudo que foi emitido, essa pretensa compradora desistiu da compra. (…) Houve um excesso, sim, por parte da autoridade. Poderia ter sido emitida uma intimação para que a Balada Eventos prestasse conta desses valores recebidos dessas empresas”, diz o comunicado do cantor.