Guia Michelin anuncia suas estrelas e grita a ausência de chefs negros
Premiação ocorreu nesta segunda-feira, 20, no Copacabana Palace, no Rio
O Guia Michelin divulgou os principais estabelecimentos gastronômicos em sua edição brasileira, concentrados nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo, em premiação na segunda-feira, 20, no Copacabana Palace. Com duas estrelas, São Paulo e Rio se equilibram com, cada um, três restaurantes. Com uma estrela, São Paulo tem grande vantagem, com 12 estabelecimentos, enquanto que o Rio tem outros três.
No total, a nova edição do guia menciona 82 restaurantes, inclusive aqueles sem estrela. Dentre eles, 44 são da edição anterior, enquanto 38 foram acrescentados na lista deste ano. A premiação incluiu também 37 restaurantes na categoria Bib Gourmand, reconhecendo “estabelecimentos de qualidade com preços acessíveis”. A seleção conta com 25 locais já presentes na lista anterior e 12 recém-premiados. É a primeira edição da lista brasileira do Guia Michelin desde 2020, quando a premiação foi suspensa devido à pandemia.
Aliás, o que chama a atenção ao se ver os premiados no palco é a ausência de chefs negros entre os principais nomes do país. Diante de uma postura mais inclusiva adotada em diversos setores da sociedade, o da gastronomia ainda precisa avançar muito neste campo. A seguir, os melhores restaurantes do Rio de Janeiro e de São Paulo, de acordo com o Guia Michelin:
2 estrelas – São Paulo: D.O.M., Evvai e Tuju / Rio de Janeiro: Lasai, Oro e Oteque.
1 estrela – São Paulo: Fame Osteria, Huto, Jun Sakamoto, Kan Suke, Kazuo, Kinoshita, Kuro, Maní, Murakami, Oizumi Sushi, Picchi e Tangará Jean-Georges / Rio de Janeiro: Cipriani, Mee e San Omakase Room.