Após 38 anos dedicado à TV Globo, onde exerceu de 2013 a 2019 o cargo de diretor-geral, Carlos Henrique Schroder, 64 anos, mudou radicalmente de rumo. Ele anda agora às voltas com bolos, pães e quindins, que vende na confeitaria Absurda, instalada em um antigo casarão tombado a poucos metros da sede da emissora, no Jardim Botânico, Rio de Janeiro. Antes conhecido como o “temido Schroder”, hoje “Seu Carlos”, como é chamado, dá expediente atrás do balcão, papeando com clientes que quase nunca o reconhecem. “Aqui é minha terapia, um exercício antropológico. A conversa diária é muito interessante”, diz ele, que planeja abrir em breve uma empresa de consultoria focada no impacto da iniciativa privada na atividade pública. Assunto bem menos doce.
Publicado em VEJA de 15 de setembro de 2023, edição nº 2859