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‘Elegância não tem a ver só com roupas’, diz Julia Petit

Com um dos mais respeitados blogs de moda do Brasil, há dez anos no ar, Julia Petit, explica o que as roupas revelam sobre política, economia e felicidade

Por Bruno Meier Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 25 abr 2017, 16h40

 

julia petit
ESPELHO DO MUNDO Julia Petit: roupa não é só roupa, é diálogo com o tempo presente. “Por isso adoro moda”, diz ela (Jonne Roriz/VEJA)

 

O que faz alguém ser elegante? As mulheres elegantes são as mais naturais no jeito de ser. Não tem a ver com roupa, mas com sentir-se à vontade, estar feliz. Estamos falando de elegância, e não de quem gasta muito com roupa.

Qual a diferença? Não tenho problema com quem gasta, mas elegância não depende do preço da roupa. Tem a mulher que está montadíssima, mas de um modo que não traduz seu espírito. E tem quem só de camiseta e jeans fica com uma elegância absurda.

Qual sua visão sobre regras para vestimenta em lugares públicos? Muitas profissões precisam de dress code. Médico não pode trabalhar de regata. Mas, no Canadá, os políticos querem acabar com o salto alto obrigatório para mulheres. O que é humano, né, gente? Só quem usa salto sabe o que é isso. E dá para ser elegante de sapatilha.

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Mesmo na política? Depende da mensagem que as mulheres desejam passar. Em geral, figuras como Angela Merkel usam tailleur, mais conservador. Ele mostra poder e é prático. Entre as primeiras-damas, eu gostava de Michelle Obama. Nas marcas, nas cores, nas formas, as roupas dela dialogavam com o que ela fazia no momento.

A última edição da São Paulo Fashion Week teve menos grandes estilistas e mais roupa para venda imediata no varejo. É a crise? Sim. Em tempos prósperos, dá para respirar, inventar, investir em criatividade. Quando aperta o cinto, focam-se peças que vão vender. É por isso que sempre adorei moda: pelo comentário que ela faz do tempo que a gente vive.

Qual foi a maior mudança na moda ao longo dos dez anos do seu blog? O jeito com que ela se espalha. As pessoas hoje olham para o que os outros estão vestindo e não se inspiram mais tanto em desfiles e revistas — de que eu ainda gosto. Quando comecei, existiam poucas blogueiras. Hoje, eu as comparo com as castas de Senhor dos Anéis. Se lá havia os elfos e os hobbits, as blogueiras estão agrupadas pelo canal que usam: Instagram, Snapchat, YouTube. Cada uma tem seu lugar. 

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