Um dupla afinada. Sandra Sá, 68, e Jorge de Sá, 39, além da conexão mãe e filho, também são parceiros profissionais – trabalham juntos há 13 anos. Jorge é o empresário da carreira musical da mãe, junto com Beto Coutinho. Eles conversaram com a coluna GENTE sobre a relação que estabeleceram, a forma que a cantora, casada com a produtora Simone Malafaia desde 2017, se assumiu bissexual, e como vão comemorar o Dia das Mães, neste domingo, 12.
Como se estabeleceu essa parceria no trabalho. Quais são os próximos projetos? JORGE: A parceria foi a partir do momento que voltei dos Estados Unidos, comecei a trabalhar como ator e mergulhei mais no universo da Sandra e da gestão do escritório. Observei algumas coisas erradas, e ela falou: ‘já que você viu tudo isso, agora você tem que ser esse cara, assumir a carreira’. Falei: ‘Ok, mas também vou trazer um parceiro à altura de um empresário da Sandra’. Chamei o Beto Coutinho, que foi o produtor dela. Estamos gerindo juntos a carreira dela há 13 anos.
O que aprendem um com o outro no dia a dia? JORGE: A gente troca muito! Levo pra ela o que funciona e a gente une à experiência dela no mercado, à vivência no palco e ao trabalho intuitivo que ela tem. Hoje, isso é tão difícil, porque as pessoas estão muito robotizadas. Aprendo muito e ela sempre fala que gosta de trocar comigo e aprende também, principalmente em relação à leveza, jovialidade e modernidade. Fico feliz com isso. / SANDRA: Meu filho tem uma personalidade muito forte aliada a um respeito intenso, incrível e sensível que ele tem a si e às pessoas. O respeito é uma parada fundamental na vida de todo mundo. Esse respeito que tenho comigo e com todos faz a gente trocar e aprender cada vez mais. A gente aprende isso um com o outro, na realidade, porque a gente é assim: se respeita, tem orgulho e admira um ao outro. Aprendemos a viver.
Como foi se assumir bissexual para o Jorge? Já tinham tido essa conversa em casa? SANDRA: Nunca teve papo de ‘vamos sentar aqui para conversar’. Assumir é você ser o que é naturalmente, sem alarme. Quando começa a esconder muito e a criar tabu, vira um certo pecado onde não existe. Sempre ajo naturalmente. É assim que a gente vive, mais do exemplo do que chegar e chamar para conversar. Fica muito formal. Sempre assumi a minha vida. A gente sempre conversou sobre tudo isso na boa. A gente conversa na vida.
Como vão comemorar o Dia das Mães? Tem alguma tradição na família? JORGE: Eu, ela, minha avó e meu avô sempre passamos juntos e amamos comer. A gente vive em dieta e focado em performance: ela, por causa dos palcos; eu, pela vida artística e esportiva. Quando a gente se reúne, é para comer uma boa comida e as sobremesas da minha avó. Estamos sempre juntos, rindo a beça o dia inteiro, e é o que a gente vai fazer neste domingo.