Ao anunciar sua saída do Flamengo, no domingo, 10, Gabigol iniciou um novo capítulo da crise com os dirigentes do clube. Ele disse que viveu um ano conturbado e se referiu a “um treinador que não me respeitava como jogador”. A frase diz respeito a Tite, que comandou a equipe até setembro. Na terça-feira, 12, o time carioca emitiu um comunicado informando que o atleta seria afastado da partida desta quarta-feira, 13, contra o Atlético-MG, pelo Campeonato Brasileiro, para manter a “harmonia do elenco”. Por outro lado, o atacante se manifestou dizendo que estaria à disposição do técnico Filipe Luís e que cumpriria seu contrato com o Flamengo até o final do ano.
O tema foi assunto em noticiários de Portugal. O diário A Bola chamou a situação entre as partes de “guerra aberta”. O Record também noticiou o fato e criticou o atacante, dizendo que “Gabigol não consegue definitivamente ficar afastado de polêmicas”. Recentemente, na partida decisiva da Copa do Brasil, na Arena MRV, contra o Atlético-MG, Gabigol bateu-boca com Filipe Luís, não comemorou o título no gramado e foi ao vestiário sem interagir com os companheiros.
Com contrato com o Flamengo até o final do ano, o atacante deve seguir na “guerra” com a diretoria do clube até decidir qual camisa vestirá a partir da próxima temporada: Cruzeiro ou Santos, que já manifestou interesse.