COP30: O debate que opõe Chico Buarque e ambientalistas contra editoras
Editoras são cobradas para equilibrar conservação do livro e sustentabilidade; artistas fazem manifesto
O uso do shrink, termo utilizado para o plástico termoencolhível que embala grande parte dos livros no Brasil, virou tema da polêmica da vez no mercado editorial, à luz das discussões na COP30 por combate às mudanças climáticas. Um manifesto apresentado na conferência em Belém, assinado por Chico Buarque, Fernanda Montenegro e outros nomes da cultura, solicita o fim do uso do plástico nas embalagens. A discussão logo ganhou força entre editoras, livrarias e leitores.
Segundo pesquisa que reforça o manifesto, o Brasil produz entre 360 e 700 toneladas de lixo plástico por ano apenas com o shrink proveniente da indústria do livro. Em 2024, o país imprimiu 366 milhões de exemplares; desses, 70% foram embalados com o filme termoencolhível. Por sua vez, as editoras afirmam que o uso do plástico é exigência mercadológica, especialmente de plataformas como a Amazon, o que garante proteção e evita avarias no transporte.
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