Ao demitir seis “olavistas” de postos relevantes da Secretaria da Cultura, Regina Duarte virou inimiga da ala radical do governo. O #ForaRegina era o assunto mais comentado do Twitter justamente quando a atriz tomava posse do novo cargo, na quarta 4. Para não deixá-la fragilizada, montou-se um comitê de apoio formado por Fabio Wajngarten, secretário de Comunicação, e pelos generais Walter Braga Netto, da Casa Civil, e Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo. Os três têm a missão de ajudá-la nos bastidores de modo que ela não jogue a toalha (Regina é tida como muito suscetível a críticas). Nem tudo, porém, pode ser contornado. Na posse, os filhos políticos do presidente e dois dos três de Regina (João e Gabriela) não deram as caras.
Publicado em VEJA de 11 de março de 2020, edição nº 2677