O presidente Jair Bolsonaro (PL) vetou integralmente o projeto de lei que inscreve o nome da psiquiatra Nise da Silveira no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. O veto poderá ser mantido ou rejeitado pelo Congresso.
A proposta de autoria da deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), foi vetada pela Presidência sob argumento de que está em “contrariedade ao interesse público”. Ainda na justificativa do presidente, segundo informações da Agência Senado, deve-se priorizar o reconhecimento a personalidades da história do país em âmbito nacional, “desde que a homenagem não seja inspirada por ideais dissonantes das projeções do Estado democrático.”
Falecida em 1999, Nise da Silveira foi pioneira da terapia ocupacional e mudou os rumos dos tratamentos psiquiátricos no Brasil, até então conduzidos por meio de isolamento em hospícios, uso de eletrochoque e lobotomia. Uma das terapias desenvolvidas por Nise foi a expressão dos sentimentos por meio das artes, especialmente da pintura, mas também da música. Muitas dessas obras estão expostas no Museu de Imagens do Inconsciente, no Rio de Janeiro. A história de vida da médica ganhou os cinemas, com Gloria Pires no papel central.
![alx_brasil-entretenimento-filme-nise-o-coracao-da-loucura-20160414-05_original.jpeg Dr. Nise da Silveira (Glória Pires), em cena do filme brasileiro 'Nise - O coração da loucura'](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/05/alx_brasil-entretenimento-filme-nise-o-coracao-da-loucura-20160414-05_original.jpeg?quality=70&strip=info&w=300)
![alx_brasil-entretenimento-filme-nise-o-coracao-da-loucura-20160414-03_original.jpeg Dr. Nise da Silveira (Glória Pires) e Otávio (Flávio Bauraqui), em cena do filme brasileiro 'Nise - O coração da loucura'](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/05/alx_brasil-entretenimento-filme-nise-o-coracao-da-loucura-20160414-03_original.jpeg?quality=70&strip=info&w=300)
![Nise da Silveira, convidada pelo psicanalista suiço Carl Gustav Jung(detalhe), para estudar no Instituto C. G. Jung, em Zurique, 1957. Nise da Silveira, convidada pelo psicanalista suiço Carl Gustav Jung(detalhe), para estudar no Instituto C. G. Jung, em Zurique, 1957.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/NISE-DA-SILVEIRA-1.jpg?quality=90&strip=info&w=928&w=636)
![A psicanalista Nise da Silveira com seus cachorros, em sua residência, anos 80. A psicanalista Nise da Silveira com seus cachorros, em sua residência, anos 80.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/NISE-DA-SILVEIRA-6.jpg?quality=90&strip=info&w=891&w=636)
![Obra do paciente esquizofrênico Carlos Pertuis, da Dra. Nise da Silveira, que faz parte da mostra "Nise da Silveira: Caminhos de Uma Psiquiatria Rebelde", no Museu de Imagem do Inconsciente, Rio de Janeiro, 2006. Obra do paciente esquizofrênico Carlos Pertuis, da Dra. Nise da Silveira, que faz parte da mostra "Nise da Silveira: Caminhos de Uma Psiquiatria Rebelde", no Museu de Imagem do Inconsciente, Rio de Janeiro, 2006.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/NISE-DA-SILVEIRA-5.jpg?quality=90&strip=info&w=928&w=636)
![A exposição "Nise da Silveira – A Revolução Pelo Afeto", no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), Centro do Rio de Janeiro, reúni cerca de 90 obras de do Museu de Imagens do Inconsciente, 2021. A exposição "Nise da Silveira – A Revolução Pelo Afeto", no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), Centro do Rio de Janeiro, reúni cerca de 90 obras de do Museu de Imagens do Inconsciente, 2021.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/NISE-DA-SILVEIRA-8.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![A exposição "Nise da Silveira – A Revolução Pelo Afeto", no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), na região central do Rio de Janeiro, reúni cerca de 90 obras Museu de Imagens do Inconsciente, 2021. A exposição "Nise da Silveira – A Revolução Pelo Afeto", no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), na região central do Rio de Janeiro, reúni cerca de 90 obras Museu de Imagens do Inconsciente, 2021.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/NISE-DA-SILVEIRA-7.jpg?quality=90&strip=info&w=928&w=636)
![A psicanalista Nise da Silveira, durante entrevista, 1990. A psicanalista Nise da Silveira, durante entrevista, 1990.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/NISE-DA-SILVEIRA-4.jpg?quality=90&strip=info&w=918&w=636)
![Nise da Silveira, psicanalista, no final da década de 40. Nise da Silveira, psicanalista, no final da década de 40.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/NISE-DA-SILVEIRA-3.jpg?quality=90&strip=info&w=918&w=636)
![Nise da Silveira, psicanalista, na exposição de seus paciêntes, 1981. Nise da Silveira, psicanalista, na exposição de seus paciêntes, 1981.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/NISE-DA-SILVEIRA-2.jpg?quality=90&strip=info&w=928&w=636)
![Foto da turma de formandos da Universidade Federal da Bahia, da qual Nise da Silveira fez parte, 1926. Foto da turma de formandos da Universidade Federal da Bahia, da qual Nise da Silveira fez parte, 1926.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/NISE-DA-SILVEIRA-9.jpg?quality=90&strip=info&w=928&w=636)
![Nise da Silveira, psicanalista em entrevista para a Veja Rio, 1992. Nise da Silveira, psicanalista em entrevista para a Veja Rio, 1992.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/NISE-DA-SILVEIRA10.jpg?quality=90&strip=info&w=918&w=636)