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Um tuíte e três BOs: o bastidor da denúncia de estupro contra Felipe Prior

"Um corte de cerca de três dedos de comprimento na região genital, profundo o suficiente para chegar até o músculo", diz documento de hospital

Por João Batista Jr. Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 abr 2020, 17h18 - Publicado em 3 abr 2020, 14h24

Saído do BBB esta semana em uma votação histórica e polarizada, o arquiteto paulista Felipe Prior agora terá uma questão séria a resolver com a Justiça. De acordo com uma reportagem da revista Marie Claire, duas mulheres o denunciaram por estupro. Uma terceira, por tentativa de estupro. Os crimes teriam ocorrido entre 2014 e 2018. VEJA conversou com a advogada Maira Pinheiro, que representa as três vítimas, que confirmou a história.

As peças desse quebra-cabeça se juntaram através de um tuíte. Ao vê-lo como escolhido do reality da Globo, uma ex-colega da Universidade Presbiteriana Mackenzie postou que ele tinha fama de assediador nos tempos da faculdade. Uma das vítimas mandou a mensagem para a autora do tuíte contando seu caso — e dizendo que toparia fazer a denúncia se aparecerem mais casos. Eles apareceram.

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“Esse tuíte em questão foi deletado porque a equipe de Prior entrou em contato advertindo que tomaria medidas judiciais”, diz a advogada Maira Pinheiro. Nos bastidores e longe das redes sociais, as meninas se uniram e fizeram juntas um boletim de ocorrência sob a norma do Provimento 32, que garante não relevar a identidade das vítimas. “Elas não querem divulgar quem são”, explica a advogada, que atua no caso ao lado de Juliana Valente. O trabalho tem sido intenso desde janeiro, desde quando advogadas e vítimas estão fazendo um procedimento de investigação defensiva, regulamentado pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. “Além das três vítimas em si, nós ouvimos onze testemunhas”, diz Maira. Duas testemunhas escutaram gritos de socorro de uma das vítimas, na festa do Interfau de 2018. Elas estava localizadas em uma barraca próxima a do Pior. No dia seguinte, elas conversaram com a vítima.

VEJA conversou com um ex-colega de classe de Prior para falar de seu comportamento em sala de aula. Ele era “causador” e sempre fazia brincadeiras de gosto duvidoso. Não tinha namorada nem fama de galã. Nos bares da Rua Maria Antônia, ao lado do Mackenzie, Prior costumava dar selinhos em um amigo homem para tirar sarro, “de zueira”. Nas festas da faculdade, costumava beber muito. No relato de uma das vítimas, ela conta que ele estava alcoolizado quando teria cometido o estupro dentro de um carro.

Felipe Prior, do BBB20, em festa da faculdade (//Reprodução)

A menina teria ido ao hospital horas após o crime. Um documento do local atenta “um corte de cerca de três dedos de comprimento na região genital, profundo o suficiente para chegar até o músculo”, como revelou a Marie Claire. Esse documento foi entregue à polícia.

A Globo faz uma análise de antecedentes criminais dos candidatos ao BBB. Os boletins de ocorrência contra Prior foram lavrados há poucas semanas, quando ele estava confinado no programa. Procurado por VEJA, ele não retornou à reportagem.

Prior e um amigo nos tempos de faculdade: casos vieram à tona depois de tuíte de colega de classe (//Reprodução)
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