Autor de ‘Família é Tudo’ fala de herança maldita deixada por ‘Fuzuê’
Daniel Ortiz fala a VEJA sobre estreia de novela nesta segunda-feira, 4, na TV Globo
Próxima novela das sete da TV Globo, Família é Tudo estreia nesta segunda-feira, 4. O folhetim, criado por Daniel Ortiz, 51, sucede Fuzuê, que não decolou em audiência – os números ficaram entre os mais baixos do horário nos últimos anos. Diante do desafio de reerguer o prestígio da faixa horária, o autor mantém o discurso de que não tem esta preocupação em vista. “Tento não pensar nisso, mas fazer o meu trabalho. Dar o melhor de mim nesse momento e torcer para o melhor, que o público curta, que assista. A novela, se for boa, independentemente da anterior, vai ter seu resultado. Mas não me preocupo com isso não, tento não pegar essa responsabilidade, já tem muita coisa”, desvencilha-se ele.
Antes intitulada de A Vovó Sumiu!, a nova trama surgiu de um sonho de Daniel. “Sonhei com o nome ‘A vovó sumiu’, mas a história não é sobre a vovó, é sobre uma família. Então mudamos para não passar essa impressão ao público. Sonhei com a história, uma família presa em um casarão, procurando a matriarca. Aí em cima disso fui construindo”, relata à coluna.
Apostando numa comédia leve, o enredo principal parte da família Mancini, com o sumiço de Frida (Arlete Salles). No seu testamento, é determinado que, para receberem a herança, os netos terão de morar juntos por um ano. São eles: Vênus (Nathalia Dill), Júpiter (Thiago Martins), Andrômeda (Ramille), Electra (Juliana Paiva) e Plutão (Isacque Lopes) que, a despeito das diferenças entre si, devem trabalhar para reconstruir a gravadora da família.
Esta é a quarta parceria do autor com o diretor artístico Fred Mayrink. “A novela das sete é um gênero consagrado, construído com a comédia, a aventura e o romance. Nosso grande desafio é estabelecer este caminho emocional com um público recheado de muitas gerações. Família é tudo, com tudo que ela tem”, assinala o diretor. A última novela de Ortiz foi Salve-se Quem Puder, em 2020.