Sempre de coque e maiô comportado, como é regra nas competições de ginástica artística, Rebeca Andrade, 24 anos, demorou a ser reconhecida ao surgir em uma praia em Angra dos Reis, litoral sul-fluminense, de biquíni e longa cabeleira ao vento. Ganhou assobios dos marmanjos, que custaram a perceber se tratar da detentora de duas medalhas olímpicas, uma de ouro e a outra de prata, além de uma penca de vitórias nos mundiais de ginástica artística. Em suas últimas férias antes de focar nos Jogos de Paris, no ano que vem, para onde vai cheia de favoritismo, Rebeca está mais segura de si do que nunca. “Mais nova, tive muito problema com o corpo. Não gostava do nariz, da pele, da barriga. Mas fui crescendo, me conhecendo e me amando”, afirma.
Publicado em VEJA de 17 de novembro de 2023, edição nº 2868