As polêmicas de Felipe Neto com ‘haters’ no espectro político
De personalidades da internet à campanhas publicitárias, influenciador gosta de disparar críticas para causar engajamento

O influenciador, produtor de conteúdo, empresário e polemista Felipe Neto afirmou ter feito uma ação de marketing um dia após publicar um vídeo em suas redes sociais dizendo que era pré-candidato à presidência nas eleições de 2026. Escritor de Como enfrentar o ódio (Companhia das Letras), onde conta sua trajetória pessoal e política e inclusive participou da Flip (2024), ele coleciona haters por todo o espectro político.
No início dos anos 2010, Felipe chamou atenção no Youtube com vídeos no estilo “contra tudo e todos”. Em 2017, publicava declarando que “nunca votaria em petistas”. Depois, quando iniciou o caminho na literatura e um conteúdo mais adulto, mudou o posicionamento político. Crítico do governo Jair Bolsonaro (PL), o youtuber usou a palavra “genocida” para definir o então presidente. Em razão disso, o vereador Carlos Bolsonaro, na época, registrou uma queixa-crime contra Felipe acusando-o de atentar contra a segurança do país.
Na campanha de 2022, se tornou um dos mais conhecidos defensores de Lula (PT) nas redes. E acumulou intrigas com nomes como Neymar, Whindersson, Tiago Leifert, Nikolas Ferreira (PL). Uma das mais marcantes, é a condenação de Antonia Fontenelle em dois processos que envolvem os crime de calúnia, injúria e difamação. Em outubro de 2023, Antonia foi condenada por injúria contra Felipe por ter publicado um vídeo em seu perfil no Instagram em que chamava o youtube de “canalha” e “câncer da internet” e dava a entender que ele poderia ter incitado crianças a acessar a “deep web”. Também foi condenada por ter cometido o crime de injúria (duas vezes) ao publicar em seu perfil no Instagram insultos ao youtuber chamando-o de “vagabundo de merda” e “esse merda”.
Nem em campanhas publicitárias o empresário se livra das polêmicas. Em 2023, ele gerou um movimento de boicote à Lacta, que detém os direitos de produção do Bis no Brasil. Justamente devido a polarização e ataques de apoiadores de Bolsonaro.