Anna Wintour, 72 anos, começa a enviar e-mails às cinco da manhã, exige que seus assistentes estejam de plantão dia e noite, não é de gastar palavras à toa ama carne vermelha e odeia legumes. Essas são algumas das particularidades da editora da Vogue americana que inspirou o filme “O diabo veste Prada” e que são contadas agora na biografia “Anna, the biografy”, escrita por Amy Odell.
O jornal britânico The Times adiantou alguns pontos do aguardado lançamento. Responsável pela lista e organização do Met Gala, Wintour nunca deixa sua vida pessoal afetar seu desempenho. Odell traz riqueza de detalhes sobre como, ao assumir o Met em 1999, Wintour transformou o pouco conhecido evento de arrecadação de fundos para o Costume Institute do Metropolitan Museum of Art no evento cultural altamente midiático e de repercussão mundial.
Entre suas excentricidades, está o fato de sempre vestir um agasalho Prada (rosa ou roxo, depende do “humor”) para jogar tênis às seis da manhã e não sorrir em eventos públicos – a menos que queira muuuito. Assim como no filme, ela é ruim em lembrar nomes e, por editar uma revista de moda sempre com gente badalada, precisa estar com um assistente a tiracolo para lhe salvar a memória.
Poucas pessoas viram Wintour quebrar a imagem de “gelo”. O já falecido Andre Leon Talley, seu colega de 30 anos, testemunhou como Wintour deixou o Met Gala em enxurrada de lágrimas de rímel em 1999, depois de brigar com um namorado.
“Anna, the biografy” tem lançamento oficial marcado para o dia 31 de maio.