Acusação de calúnia ainda afasta Xuxa de Marlene Mattos
Empresária registrou boletim de ocorrência em que diz ter sido ofendida pela apresentadora; elas se reencontraram neste sábado, depois de 19 anos rompidas
Ok. O clima foi de comoção no reencontro de Marlene Mattos e Xuxa, neste fim de semana. Brigadas há 19 anos, elas foram à Cidade das Artes, no Rio, para a primeira gravação da série biográfica sobre a vida da apresentadora, com direito a uma polida – dentro do possível – lavagem de roupa suja. O clima tenso do início da reunião foi melhorando com o passar das horas, mas algumas mágoas permanecem.
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O conflito mais recente entre as duas começou em janeiro deste ano, quando a apresentadora foi perguntada pela repórter Sofia Cerqueira, de VEJA: “Antes de assumir o controle de sua carreira e negócios levou muitos golpes?”. Xuxa respondeu: “Olha, eu poderia ser duas ou três vezes mais rica. Fui tudo o que as pessoas imaginam: enganada, usada, manipulada, roubada. Quando falo disso, vem logo a imagem da Marlene, mas não foi só ela. Confiei demais em todas as pessoas próximas a mim. Digo sem vergonha que fui inocente, boba, burra mesmo”.
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Procurada por VEJA RIO, Marlene disse à época que “gosta de ficar quieta” e que não falaria sobre o assunto. “Não quero polemizar”. Já o advogado da empresária, Luis Fernandes, afirmou que “Xuxa cometeu calúnias contra Marlene nesta entrevista” e que entrou com pedido de indenização por danos morais. “Vamos resolver tudo na Justiça”.
Procurado por VEJA novamente nesta segunda (29), dois dias depois do reencontro em que Xuxa e Marlene ergueram uma (parcial) bandeira branca, Fernandes disse ter, sim, tomado “as medidas cabíveis” contra a apresentadora, que teria cometido o crime de calúnia contra a sua cliente. “Fizemos o registro de ocorrência na delegacia, o delegado tomou os depoimentos e os encaminhou para a Justiça competente”.
A reaproximação, no entanto, fez com que a ex-empresária da Rainha dos Baixinhos desistisse da ação cível. “Resolvemos não fazer pedido de indenização por danos morais”, conta Luis Fernandes.