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A trajetória de Amir Haddad no teatro: ‘sou uma máquina desejante’

Diretor está em cartaz com ‘Haddad e Borghi: Cantam o Teatro, Livres em Cena’ ao lado de Renato Borghi

Por Mafê Firpo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 set 2025, 18h02 - Publicado em 31 ago 2025, 14h00

Criador do Teatro Oficina e um dos vanguardas no meio teatral, Amir Haddad, 88 anos, volta ao palco ao lado Renato Borghi, 88, com a peça Haddad e Borghi: Cantam o Teatro, Livres em Cena. A obra, que conta a história da amizade dos dois, desde os tempos em que estudaram direito na Universidade de São Paulo (USP) , passa pela trajetória de rebeldia da dupla. “É um espetáculo muito livre, não se parece com nada com o que ninguém já viu em teatro. Falamos sobre nossas vidas, como elas se misturaram ao longo do caminho e da arte. Nós éramos diferentes, usávamos sapatos, cabelo e roupa diferente, não estávamos nos encaminhando para o mundo da lei do direito”, diz Amir à coluna GENTE.

À frente do Grupo Tá Na Rua, Amir reflete como a rebeldia e o ímpeto por uma arte acessível transformou sua trajetória desde o início, principalmente quando percebeu o elitismo que existia por trás das grandes obras. “Há uma parte elitista de pessoas que se consideram melhor. São ideias preconcebidas. As pessoas com as quais tenho contato, que falam de arte verdadeira, encaram o popular de maneira valorizada”, defende. Em uma comparação com o passado, o diretor analisa que há um caminho para a ignorância, com menos pessoas interessadas em expressões artísticas. “Vivem uma vida que é ignorante. São pessoas que estão perdendo muito, porque não entram em contato com a sensibilidade, criatividade e possibilidade de intervenção no mundo. Isso mediocriza a vida da gente, a vida fica sem interesse”.

Segundo ele, deve-se procurar a arte da mesma maneira que se procura pelo prazer sexual – transformando o desejo no motor de um ofício. “ É essencial você ter dentro o desejo, vivo, atuante, tipo um soldado. Tesão é um desejo, e é importante que seja assim, porque é ele que faz com que a gente busque soluções para satisfazê-lo. Sou uma máquina desejante, vou atrás dos meus desejos”.

A peça está em cartaz no Espaço CPT (Teatro Anchieta), no SESC Consolação, em São Paulo e é idealizada e dirigida por Eduardo Barata. Sextas e sábados às 20h, domingos às 18h. Duração: 120 minutos. Inteira: R$ 70. 

 

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