A série Se Eu Fosse Luísa Sonza, de três episódios de pouco mais de 30 minutos cada um, narra do início da carreira de Luísa Sonza ao seu auge como uma das artistas pop mais conhecidas do Brasil. A artista expõe sua relação com a música, familiares, equipe de trabalho e companheiros, como seu ex-marido Whindersson, comediante e youtuber com quem se casou em 2018 e se divorciou em 2020. Ela, que chegou a pensar em recusar o documentário da Netflix, lida com o dilema entre o medo de ser ‘cancelada’ e receber críticas, ao mesmo tempo que responde com mais exposição.
É aí que mora sua maior contradição. Tem medo de se expor e não faz nada para se preservar. Pelo contrário. Expõe ao máximo suas vulnerabilidades para, em seguida, faturar alto junto ao público. Vai da “femme fatale” à feminista de sofá. A coluna soube que, nos bastidores, Luísa deu muito, muito trabalho. Pediu para que as cenas com o então namorado Chico Moedas fossem editadas, quase todas excluídas, para não dar tanto destaque ao romance-relâmpago que ela mesma fez questão de pôr em música, programas de TV e shows. Teve gente da produtora que quase desistiu de seguir com o projeto. Ela própria chegou a querer romper o contrato em dado momento, alegando que estava com medo de falar de seus dramas recentes. Mas seguiu adiante, convencida de que os likes se transformam em cifras. Luísa é responsável pelo que cativa.
Alternando entre o passado e o presente, Se Eu Fosse Luísa Sonza apresenta desde a infância da cantora até gravações da produção do disco Doce 22 e o lançamento de seu álbum mais recente, Escândalo Íntimo. “Estou triste por antecipação. Quando sair o documentário, o cancelamento que vai vir…”, comenta Luísa em uma das primeiras cenas do documentário. Nas redes sociais, para divulgar a série lançada nesta quarta-feira, 13, Luísa volta a falar sobre o medo da exposição. “Acabou de sair a minha série na Netflix. Confesso que acabou virando uma série que eu fiquei muito vulnerável porque aconteceram muitas coisas no período que a série foi gravada. Confesso que me dá um pouco de medo, de tudo, mas eu acho que vocês vão gostar. Seja o que o universo quiser”. Haja trabalheira – para a equipe e para sua rede de apoio.