A música que Roberto Carlos proibiu Netflix de usar em filme da Lava-Jato
Cantor vetou sua canção em parceria com Erasmo Carlos
Que Roberto Carlos é fã de novelas, isso ele mesmo faz questão de dizer por aí. Mas pelo visto não é muito chegado a séries. Pelo menos as que são de enredo político. É que o cantor vetou que Netflix utilize Amada Amante em filme sobre crimes financeiros.
A canção, que ele compôs em parceria com Erasmo Carlos (1941-2022), seria usada para uma cena sobre a doleira Nelma Kodama, presa em 2014 enquanto tentava embarcar para Milão, com 200 mil euros escondidos na calcinha. Ela foi a primeira delatora da Operação Lava-Jato. A atuação de Nelma como doleira foi exposta em 2006, durante a CPI dos Bingos. Na ocasião, Waldomiro Diniz, então assessor de José Dirceu, que era ministro da Casa Civil, foi investigado por suposta negociação ilícita com bicheiros com o intuito de arrecadar dinheiro para campanhas eleitorais.