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A moda no olhar afrocentrado para beleza, segundo consultora Déborah Simon

Criadora do projeto A Cor Preta reforça que inclusão só será possível quando “corpos e belezas negras puderem existir sem pedir autorização”

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 20 nov 2025, 09h00

Consultora de estilo, pesquisadora e criadora do projeto A Cor Preta, Déborah Simon é pioneira em trazer a coloração pessoal para mulheres negras a partir de uma perspectiva afrocentrada. Após anos de pesquisa, ela revisitou métodos eurocentrados de análise de cores e adaptou cada técnica para valorizar as múltiplas tonalidades e belezas da pele negra. “A estética também é política. Quando uma mulher negra descobre a potência da sua própria imagem, ela acessa lugares de pertencimento que antes lhe eram negados”, afirma Déborah, que já acompanhou centenas de mulheres em processos de estilo e formação.

Criadora do método “Armário de Rainha”, ela defende que vestir-se é um ato de cuidado e autoconfiança, não de performance. Sua trajetória une formação em moda, especialização em consultoria de estilo e uma pesquisa inédita dedicada às estéticas negras, sempre com foco em inclusão, pertencimento e representatividade real. Mas ainda há muito a se percorrer.

“A moda deu alguns passos em direção à inclusão, mas ainda não dá para dizer que ela seja realmente inclusiva. Hoje vemos mais mulheres negras nas passarelas, em campanhas e até nas novelas, mas muitas vezes isso acontece de forma pontual, quase como uma cota simbólica. A inclusão verdadeira não é só ‘colocar pessoas negras na cena’, é transformar a lógica que define o que é beleza, sofisticação e estilo. Eu acredito que a moda só será de fato inclusiva quando nossas histórias forem contadas de forma legítima e quando o pertencimento não depender de moldes eurocentrados. A moda só será inclusiva de verdade quando corpos e belezas negras puderem existir sem pedir autorização”, diz a consultora.

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