Até mesmo o mais ardoroso fã de Ben Affleck deve ter se impressionado com a deselegância com a qual ele se referiu à ex-mulher Jennifer Garner na entrevista que deu a uma rádio americana. Ao falar sobre os 13 anos em que ficaram casados, o quadro que ele pintou foi o de um verdadeiro inferno na Terra. Tudo culpa dela, deu a entender Affleck em declarações sem a menor sutileza.
“Eu ainda estaria bebendo se continuássemos juntos”, disse o ator. “Parte do motivo pelo qual comecei a beber é que me sentia preso. Pensava assim: Não posso ir embora por causa dos meus filhos, mas não estou feliz, o que faço?’. E o que eu fazia era beber uma garrafa de uísque para em seguida dormir no sofá, o que não resolvia o problema”, disse Ben, ex-alcoólatra que conseguiu largar a bebida depois de um rehab.
Não faltou nenhuma das afirmações-clichê sobre casais em crise – da tentativa de “segurar” a relação por causa dos filhos à depressão que leva os mal casados a beber mais, está tudo lá. Não há, no entanto, nenhum mea culpa. Se tem alguém “errado” é sempre Jennifer – que jamais, em tempo algum, criticou o ex-marido.
Pelo contrário. “Ben foi o amor da minha vida. Ele é sempre o cara mais carismático e brilhante de todos”, declarou ela um ano depois da separação. O ator e diretor namora atualmente a cantora e atriz Jennifer Lopez, com quem havia se relacionado antes de conhecer Garner.