A briga dos advogados de herdeiras de Gugu
Nelson Wilians se manifestou após VEJA revelar divergências entre filhos do apresentador
Nelson Willians, que representa Marina e Sofia, filhas de Gugu Liberato, no processo para reconhecer a divisão de bens, se manifestou após a coluna publicar trechos do tenso diálogo entre os envolvidos. Nelson quer acionar a Justiça contra os advogados da parte contrária por fraude e estelionato, além de representar contra Dilermando Cigagna e Angela Cigagna no Tribunal de Ética da OAB-SP. O casal representa João Liberato, filho mais velho de Gugu, e sua irmã Aparecida, na disputa judicial contra Rose – que quer reconhecimento de união estável.
O diálogo divulgado por VEJA nesta quarta-feira, 31, é parte de uma reunião entre os filhos de Gugu na presença dos respectivos advogados, foi realizado por videoconferência e registrado em ata pública. Segundo fontes, as filhas ficaram bastante irritadas com a repercussão, após a divulgação dos atritos que há entre eles – principalmente quanto a serem reconhecidas como frutos de uma “barriga de aluguel”.
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Marina e Sofia divergem do irmão, João, no tema do reconhecimento do direito da mãe deles, Rose, como viúva de uma possível união estável. Em nota enviada pela sua assessoria de imprensa, Nelson assim se manifestou após a publicação:
De acordo com o advogado Nelson Wilians, que atualmente representa as gêmeas Marina e Sofia, “é lamentável que uma conversa parcial entre um advogado e seus clientes, mesmo que sejam ex-clientes, venha a público”. Para ele, “isso demonstra desespero de quem sabe que a Justiça está chegando e não será favorável a eles. E mais: demonstra ainda o acerto das gêmeas em trocar esses advogados, que em nada representavam os interesses delas”. Wilians diz que vai tratar “no momento oportuno desse caso na esfera penal”. “Além da quebra de confidencialidade da conversa parcialmente divulgada com fins espúrios, foi frontalmente violado o direito à privacidade e intimidade das herdeiras, conforme prevê a Constituição”, diz Nelson Wilians. Segundo ele, “o Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-SP deveria apurar esse vazamento e aplicar as sanções previstas no Código de Ética e Disciplina, caso fique comprovado o envolvimento de advogados”.