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A brasileira que quer popularizar a maior escola de gastronomia do mundo

Diretora de marketing da Le Cordon Bleu, Carla Rosas explica como implementou curso técnico e programa de bolsistas na instituição

Por Nara Boechat 28 set 2024, 10h00

A escola Le Cordon Bleu Brasil promove neste sábado, 28, uma feira gastronômica, com aulas práticas e demonstrativas nas cozinhas do instituto, além de stands de restaurantes renomados do Rio. O evento faz parte da estratégia de Carla Rosas, general manager e diretora de marketing da empresa desde 2019, para “desmistificar” a instituição, conhecida como a maior escola de gastronomia do mundo. Formada em economia e com passagem de 15 anos pela TV Globo, Rosas entrou para a escola com a meta de tornar o ensino mais acessível. Um dos maiores projetos foi a criação de um curso técnico (CordonTec), que, em cinco anos, já formou 1.300 alunos, sendo destes 128 do programa de bolsistas. A diretora explica à coluna GENTE como chegou ao mundo da gastronomia, sua relação com a culinária e os desafios enfrentados para trazer mudanças a uma empresa de 130 anos no mercado.

A senhora saiu da Globo, um meio de entretenimento, para a gastronomia. Como mudou da água para o vinho? Fiquei 15 anos na Globo e achava que tinha mudado completamente, mas quando cheguei aqui vi que tinha muita semelhança. Primeiro, toda a parte de eventos. Segundo, lidar com talentos. Lá lidava com atores, atrizes, diretores, e aqui lido com chefs, que não deixam de ser talentos. A minha origem é de negócios e vim para cá para isso. 

Como uma economista de formação chegou à área de marketing? Nunca fiquei só no financeiro. Na Globo, fui chamada para criar joint venture com a Playboy. Depois fui criar a área financeira do Canal Viva. Na época, o canal só exibia programas antigos da TV Globo e acabei ficando com a área de eventos por uma questão de mercado publicitário, já que as marcas não queriam se associar a conteúdos antigos. Nisso, começamos a trazer ideias mais atuais, como a nova Escolinha do Professor Raimundo, alguns episódios inéditos de Sai de Baixo. E depois de 15 anos, virei general manager, incluindo marketing e o financeiro.

Qual é o desafio de trabalhar em uma empresa conhecida mundialmente como a Le Cordon Blue? São vários. A gente começa com essa questão de ajudar na excelência. O setor de serviços do Rio de Janeiro precisa dar esse passo. A criação do curso técnico e do programa de bolsistas vem nessa linha de trazer a profissionalização para a cidade, que vejo como o meu primeiro desafio. O segundo foi como trazer a excelência, que o Le Cordon Bleu criou em 130 anos de história. No Brasil são apenas seis. 

Qual é a ideia por trás da criação do curso técnico e do programa de bolsistas? É uma meta específica minha, de ressignificar o Le Cordon Bleu dentro do Brasil. A gente fechou um contrato para que o aluno faça um financiamento estudantil em parcelas a perder de vista, muito mais acessível.

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Foi difícil convencer a empresa francesa a implementar a estratégia? Não foi fácil. A gente tem uma reunião bimestral com o presidente mundial onde apresento os resultados de curto prazo e as estratégias. Para tudo a gente vai temperando, azeitando e alinhando. Tem estratégias que eu apresento na primeira reunião, na segunda, quinta, oitava e depois de dez vezes falam se é possível. “Vamos falar sobre”. Mas tem que insistir.

Como define seu estilo no trabalho? General no bom sentido. Sou muito pontual, a primeira a chegar nas reuniões. Sempre. Chego e coloco no grupo: “alguém vem?” Mas sou super flexível com questões pessoais e de saúde. 

Gosta de cozinhar? Achava que cozinhava muitíssimo bem (risos). Quando entrei aqui, vi que era uma ofensa dizer que cozinhava. Mas fiz alguns cursos aqui para poder melhorar. Continuo dizendo que não sei cozinhar, mas, pelo menos, consigo participar. 

O que mudou na sua vida depois de começar a trabalhar com gastronomia? Acho que fiquei chata (risos). O marido e as crianças foram os mais beneficiados. Comprei uma panela de moqueca, e quando a gente começa a ir para os utensílios, isso já é um direcionador, né? 

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O que acha do futuro da gastronomia brasileira? A gente está evoluindo muito, e é por isso também que tivemos a ideia de mudar o diploma. Além disso, tem a questão das mulheres estarem no mercado. A Le Cordon Bleu está ajudando a desmistificar e trazer para todos os níveis de população. Antes era muito elitizada.

SERVIÇO: A 2ª Expo Le Cordon Bleu acontece neste sábado, 28, das 10h às 19h, em Botafogo, na zona sul do Rio. A expectativa é de que o evento receba mais de três mil pessoas. Entre os restaurantes confirmados estão TT Burguer, Gajos D’Ouro, Pato Com Laranja, Empório Jardim, Sebastian Bar, Barsa e Brota.

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