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Cultura

A atração que flopou na primeira semana de RIR

O espetáculo 'Uirapuru' envolve projeções tecnológicas, música e teatro numa das arenas da Cidade do Rock

Por Valmir Moratelli SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 5 set 2022, 00h33 - Publicado em 4 set 2022, 21h30

O Uirapuru no Rock in Rio - (Duda Barros/VEJA)

Atração inédita no festival, o espetáculo “O Uirapuru” era um dos trunfos desta edição do Rock in Rio. Com 25 minutos de duração, a peça envolve música instrumental, com a presença de uma orquestra, atores encenando no chão e também nos altos – pendurados por cordas –, e jogo de luzes e projeções tecnológicas que dão uma mensagem de ecologia ao público.

A capacidade da arena é de 3 mil pessoas, e são quatro apresentações por dia. O problema, porém, é que o público não parecia muito interessado no espetáculo. A partir de 10 minutos, começa a esvaziar, e menos de 100 pessoas chegam até o final da apresentação. As pessoas sentam no chão para acompanhar a performance, algo um tanto incômodo.

A peça serve de mensagem institucional pela bandeira de preservação do meio ambiente que o Rock in Rio sempre prega. O tom conceitual, entretanto, não agradou. A demora do espetáculo faz com que as pessoas, diante de tantas atrações, não fiquem atentas a ele, querendo aproveitar outros shows disponíveis. A coluna esteve em dois momentos de apresentação deste domingo, 4. Os espaços vazios se repetiram. Uma pena.

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