Durante semanas, o reino se perguntou: rainha Elizabeth vai ou não vai à cerimônia religiosa em memória do marido, Philip, morto há um ano? Com dificuldade de locomoção e pouquíssimas aparições em pessoa nos últimos meses, todas elas em um salão do Castelo de Windsor, a rainha, de 95 anos, estaria hesitante em atravessar a Abadia de Westminster de cadeira de rodas, para ela uma inaceitável mostra de fraqueza. Pois bem: Elizabeth não só compareceu, apoiada em uma bengala, como teve por companhia o príncipe Andrew, 62, filho caído em desgraça ao pagar para se livrar de uma acusação de exploração sexual de menor. Com aparência frágil, mas bem disposta, a rainha sentou e levantou várias vezes, cantou os hinos e, em momento de excepcional emoção, ficou com os olhos marejados. O próximo grande compromisso é o Fim de Semana do Jubileu, de 2 a 5 de junho.
Publicado em VEJA de 6 de abril de 2022, edição nº 2783