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Copa 2018: Metrô de Moscou, uma aventura cultural 

Os subterrâneos na capital da Rússia são verdadeiros museus com serviço eficiente – apesar de confusos para estrangeiros

Por Luiz Felipe Castro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 1 mar 2018, 15h11 - Publicado em 5 dez 2017, 09h49
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  • De Moscou – Na Copa de 2018, a seleção brasileira passará por Moscou para enfrentar a Sérvia, na primeira fase, e possivelmente em outros jogos, como a decisão no Estádio Luzhniki. Quem for torcer in loco pelo hexa, ou qualquer turista que visite a capital um dia, não deve ter dúvidas quanto à melhor forma de locomoção: aventurar-se pelo metrô moscovita, construído na década de 30 sob ordens de Josef Stalin para ser um símbolo do regime comunista, é programa obrigatório. Na Rússia capitalista de hoje, as magníficas estações se tornaram museus subterrâneos. 

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    Como andar de táxi em Moscou pode ser uma grande roubada, o metrô é sem dúvida a opção mais barata – o tíquete unitário custa 50 rublos (2, 70 reais) e pode ser comprado nos caixas ou em máquinas com instruções em inglês – mas impõe desafios idiomáticos sérios da catraca para dentro. Com seus lustres magníficos e figuras de Lenin, Stalin e companhia por todos os lados, as estações, sinalizadas com enormes M em vermelho na fachada, têm quase todas as placas em russo e no alfabeto cirílico. Apenas as estações recém-inauguradas, como a que leva ao estádio Luzhniki, têm sinalizações e avisos em inglês.

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    Estátua localizada em estação de metrô na Rússia (Luiz Castro/VEJA.com)

    Para não sofrerem tanto, os turistas devem ter sempre um mapa do metrô (de preferência em ambos os alfabetos) e tentar aprender ao menos o básico de cirílico. Por exemplo, o P russo é o nosso R, o Y é U e o V é B. Ainda assim, é difícil perceber que “Площадь Революции” é o mesmo que Ploshchad Revolyutsii (Praça da Revolução, a mais próxima da Praça Vermelha).

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    Para ajudar, há uma estrela vermelha no mapa simbolizando essa estação, uma das mais belas. Na Ploshchad Revolyutsii, encontram-se estátuas de bronze representando profissões, como jogador de futebol, e um guarda, acompanhado de um cachorro, cujo nariz é esfregado por turistas em busca de sorte.

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    Sem inglês, com wi-fi

    Pedir ajuda sempre funciona, mas pode demorar, já que poucos russos, sobretudo os mais velhos, falam inglês. Há alguns aplicativos do metrô de Moscou disponíveis, que ajudam a calcular o itinerário. Uma das principais vantagens do octogenário metrô de Moscou é oferecer wi-fi gratuito com um simples cadastro,  mas apenas para números de telefone russos. Por sinal, vale a pena comprar um chip local, que pode ser encontrado por 300 rublos (16 reais).

    Quadro localizado em estação de metrô na Rússia
    Mosaico de Stalin, que fundou o metrô de Moscou em 1935 (Luiz Castro/VEJA.com)

    As catorze linhas com mais de 200 estações têm diferentes cores, o que ajuda bastante nas baldeações. O metrô funciona das 5h30 até a 1h, geralmente com intervalos curtos entre um trem e outro, e recebe 5 milhões de pessoas diariamente, segundo levantamentos recentes.

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    As estações são bastante profundas, geralmente com escadas rolantes gigantes. Entre as mais belas e imperdíveis, estão a Komsomolskaya, repleta de imagens de militares, e a Kiyevskaya, colorida por mosaicos representando momentos da história da revolução dos bolcheviques.

     

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    Mapa metropolitano da Rússia
    Mapa do metrô de Moscou, com 12 linhas e (Divulgação/Divulgação)
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