Thomas Traumann

Thomas Traumann é jornalista e consultor de risco político. Foi ministro de Comunicação Social e autor dos livros 'O Pior Emprego do Mundo' (sobre ministros da Fazenda) e 'Biografia do Abismo' (sobre polarização política, em parceria com Felipe Nunes)

Mundo

Onda Lula cresce na reta final

Candidato do PT aumenta vantagem sobre Bolsonaro nas principais pesquisas

Por Thomas Traumann SEGUIR SEGUINDO 23 set 2022, 11h44 • Atualizado em 23 set 2022, 14h55

Lula e Jair Bolsonaro - — Pesquisas indicam crescimento de Lula e estagnação de Bolsonaro na reta final da campanha // (Ricardo Stuckert/PT/PR)

A campanha chega na reta final com Lula da Silva se aproximando na margem de erro de vencer no primeiro turno e aumentando gradualmente a sua diferença sobre Jair Bolsonaro. Comparativo com as seis pesquisas mais frequentes, mostra que a diferença pró-Lula sobre Bolsonaro cresceu de 9,8 pontos percentuais para 11,9 pontos percentuais em uma semana. Todas as pesquisas registraram um crescimento de Lula e estagnação de Bolsonaro.

Compare:

Ipespe/Abrapel

Data do campo 14/16 setembro

Pesquisa telefônica

Lula 47,4%

Bolsonaro 39,8%

Distância pró-Lula: 10,6% (+2,1 pontos percentuais em relação à semana passada)

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FSB/BTG

Data do campo 16/18

Pesquisa telefônica

Lula 47,3%

Bolsonaro 37,6%

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Distância: 9,7% (+3,3 pp)

Ipec/TV Globo

Data do campo 18/19

Pesquisa presencial

Lula 51,6%

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Bolsonaro 34%

Distância: 17,6% (+0,9 pp)

Genial/Quaest

Data do campo 17/20

Pesquisa presencial

Lula 48,9%

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Bolsonaro 37,8%

Distância: 11,1% (+2,1 pp)

PoderData/Poder360

Data do campo 18/20

Pesquisa telefônica

Lula 46,3%

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Bolsonaro 38,9%

Distância: 7,4% (+1,4pp)

Datafolha/TV Globo/Folha de S. Paulo

Data do campo 20/22

Pesquisa presencial

Lula 50,5%

Bolsonaro 35,5%

Distância: 15% (+2,3 pp)

O levantamento não leva em consideração empresas de pesquisas que mantêm contratos com partidos.

Faltando apenas 9 dias para o primeiro turno, o timming favorece Lula. Na pesquisa mais conservadora, do PoderData, Lula disputaria o segundo turno com Bolsonaro com uma vantagem de mais de 9 milhões de votos. Ninguém nunca virou a partir de uma desvantagem dessas.