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Thomas Traumann

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Thomas Traumann é jornalista e consultor de risco político. Foi ministro de Comunicação Social e autor dos livros 'O Pior Emprego do Mundo' (sobre ministros da Fazenda) e 'Biografia do Abismo' (sobre polarização política, em parceria com Felipe Nunes)
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O real motivo para o incidente com Portugal

Bolsonaro não quer visitante nos protestos contra o TSE no Sete de Setembro

Por Thomas Traumann Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 jul 2022, 09h34 - Publicado em 4 jul 2022, 10h09
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  • ABALO - Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, tinha previsão de almoçar com Jair Bolsonaro
    Jair Bolsonaro não vai receber o presidente português Marcelo Rebelo de Sousa nesta segunda // (Reprodução/Reprodução)

    O anúncio de Jair Bolsonaro de que não receberia o presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, na segunda-feira em Brasília, por ele ter antes uma agenda com Lula da Silva é apenas um pretexto. O motivo real para Bolsonaro gerar um incidente diplomático é evitar que o presidente português esteja no Brasil nas comemorações dos 200 anos de independência, em 7 de Setembro, presença que poderia amarrar Bolsonaro no que pode ser o auge da sua campanha pela reeleição.

    No encontro com Bolsonaro, Rebelo iria confirmar que Portugal concordou em transladar o coração do imperador D. Pedro 1 para o Brasil para as comemorações, mas os planos bolsonaristas são outros. Há semanas, o bolsonarismo convoca manifestações para o 7 de setembro para ameaçar uma ruptura institucional como já foi feito no Dia da Independência do ano passado.

    Antes do cancelamento do encontro, o ministro general Luiz Ramos disse à agência France Presse que a presença do português obrigaria Bolsonaro a mudar o tom do 7 de Setembro. “Não tem clima para ir num carro de som, botar o presidente de Portugal do lado como ele fez em São Paulo ou Brasília (em 2021). (A presença do presidente português) É quase uma vacina, um remédio que vai certamente permitir que ele (Bolsonaro) seja mais institucional”, disse Ramos. Na entrevista, o general Ramos, amigo de Bolsonaro desde os anos 1970, admitiu que existem riscos de ruptura institucional. “Não vou tentar fugir do tema, os radicais de um lado e do outro. A preocupação é sobre todos. O presidente não é radical, ele tem os discursos dele e tal.”

    No domingo, Rebelo de Souza se encontrou com o ex-presidente Lula da Silva, visitou a Bienal do Livro e participou de uma solenidade comemorativa dos 100 anos da primeira travessia aérea do Atlântico Sul. Nesta segunda, ele tem agenda com os ex-presidentes Michel Temer e Fernando Henrique Cardoso.

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