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Thomas Traumann

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Thomas Traumann é jornalista e consultor de risco político. Foi ministro de Comunicação Social e autor dos livros 'O Pior Emprego do Mundo' (sobre ministros da Fazenda) e 'Biografia do Abismo' (sobre polarização política, em parceria com Felipe Nunes)
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O potencial do voto útil

Um terço dos eleitores de Ciro admitem votar em Lula no primeiro turno, diz Genial/Quaest

Por Thomas Traumann Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 19 set 2022, 09h25
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  • Brazilian presidential candidate for the leftist Workers Party (PT) and former President (2003-2010) Luiz Inacio Lula da Silva delivers a speeech during a political rally with leaders of the National Forum of Solidarity Economy and 900 cooperatives from all over the country, in Sao Paulo, Brazil, on September 14, 2022. (Photo by Miguel Schincariol / AFP)
    Se adotar estratégia eficiente pelo voto útil, Lula tem chances de vencer a eleição presidencial no primeiro turno - (Miguel Schincariol/AFP)

    Recorte da pesquisa Genial/Quaest para VEJA indica que o candidato Lula da Silva tem chances de vencer no primeiro turno se adotar uma estratégia eficiente de voto útil. De acordo com os dados, 1 de cada 3 eleitores de Ciro Gomes e de 1 de cada 5 de Simone Tebet admitem mudar de voto para ajudar Lula a vencer em 2 de outubro. Para encerrar a eleição no primeiro turno, 21% dos eleitores dos demais candidatos e 20% dos que se dizem indecisos admitem votar em Lula.

    Transformando essas eventuais mudanças de opinião em números, a pesquisa Genial/Quaest indica que Lula poderia, em tese, arrebanhar 4,18 pontos percentuais na reta final. Neste cenário de eventual encolhimento dos votos de Ciro Gomes e outros, Lula teria 51,87% dos votos válidos, o que lhe garantiria a vitória em 2 de outubro.

    “O movimento a favor de um segundo turno não é dos partidos ou dos políticos, está vindo do próprio eleitor”, diz o ex-governador do Piauí, Wellington Dias, um dos políticos mais próximos de Lula. “São os eleitores que acham que resolver a eleição no dia 2 vai distensionar o clima político”.

    Segundo Dias, um dos focos da campanha será dar argumentos para eleitores de Lula em segmentos onde o bolsonarismo é maioria _ como os evangélicos e microempresários. “Muitas pessoas que nunca votaram no Lula ou no PT vão fazer isso pela primeira vez para ter um pouco de paz para trabalhar. Esses eleitores precisam de argumentos para convencer outros eleitores”, explica o ex-governador.

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    Não é uma operação simples. Com um partido fraco e um forte assédio para desistir, Ciro Gomes mantem um resiliência singular, variando de 6% a 8% há meses. Tebet, cujo partido na sua maioria trabalha para Lula, teve um impulso a partir de agosto. Nenhum dos dois tem chances, mas não está dado que seus eleitores tenham desistido. Na simulação de segundo turno da mesma pesquisa Genial/Quaest, 51% dos eleitores de Ciro e 27% de Tebet escolhem Lula, enquanto 19% e 35% preferem Bolsonaro, respectivamente.

    A pesquisa mostra ainda que um dos pontos fracos de Bolsonaro são as investigações na compra de imóveis com dinheiro vivo dos filhos, da ex-mulher e outros parentes de Bolsonaro. 62% dos eleitores indecisos e 45% dos que votam em Ciro ou Tebet não sabiam das denúncias.

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