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Thomas Traumann é jornalista e consultor de risco político. Foi ministro de Comunicação Social e autor dos livros 'O Pior Emprego do Mundo' (sobre ministros da Fazenda) e 'Biografia do Abismo' (sobre polarização política, em parceria com Felipe Nunes)
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“Essa eleição vai ser um concurso de rejeição”

Líder do governo Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros acredita que a campanha será 'extraordinária'

Por Thomas Traumann Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 5 jun 2022, 11h18

Vice-líder dos governos FHC, Lula e Dilma, ministro de Temer e líder do governo Bolsonaro, o deputado federal Ricardo Barros, do PP do Paraná, é um dos ícones do Centrão. Barros se tornou um dos porta-vozes mais agudos de Bolsonaro no Congresso. Na sexta-feira, antes de desfilar na semana passada na garupa da motocicleta do presidente em um desfile em Umuarama, no Paraná, ele deu a seguinte entrevista:

Pergunta – O que a campanha Bolsonaro vai fazer par enfrentar o risco de Lula da Silva vencer no primeiro turno?

Ricardo Barros – Tem pesquisa que diz isso, tem outra que diz que a distância entre os dois está encurtando. Essa eleição vai ser um concurso de rejeição (entre Jair Bolsonaro e Lula da Silva).

Pergunta – Mas neste momento Bolsonaro é mais rejeitado

Barros – Estamos numa situação excepcional no mundo todo, com uma guerra que ninguém sabe quando vai terminar, inflação de alimentos em todos os países. No segundo turno, o presidente terá condições de mostrar o que o seu governo fez quem o Lula é e como foram os governos do PT.

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Pergunta – Mas todas as pesquisas mostram que mesmo num segundo turno, Lula vence. O que vocês pretendem fazer?

Barros – Estamos sob guerra no mundo, não é uma situação planejada. As condições extraordinárias vão criar uma campanha extraordinária.

Pergunta – Isso significa decretação do estado de calamidade, subsídio para combustíveis, congelamento de preços?

Barros – Gosto de soluções que não gerem tumulto na economia, como a proposta de redução do ICMS dos Estados.

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Pergunta – O que é uma campanha extraordinária?

Barros – A formação dos nossos palanques estaduais será diferente. Os eleitores bolsonaristas culpam os governadores e os prefeitos pelas consequências econômicas do “fique em casa”, então não faz sentido o presidente ir para ficar do lado do governador batendo foto, subindo em palanque. A campanha vai ser ele e o governo dele.

Pergunta – Isso vale mesmo para governadores que apoiam o presidente, como o Claudio Castro (RJ) e o Ratinho Jr (PR)?

Barros – natural que os governadores aliados tentem se associar ao presidente, mas vai ser no programa deles de rádio e tv, nos santinhos que eles vão distribuir.

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