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Ator de Os Gatões Processa a Warner Brothers

James Best, atualmente com 85 anos, entra para a interminável lista de atores que processam estúdios por falta de pagamento dos lucros de venda para reprises e de produtos agregados. O intérprete do Xerife Rosco P. Coltrane, da série “Os Gatões/The Dukes of Hazzard”, entrou com um processo contra a Warner Brothers Entertainment alegando que o […]

Por Fernanda Furquim Atualizado em 1 dez 2016, 15h57 - Publicado em 5 ago 2011, 17h27

James Best como o Xerife Rosco Coltrane em “Os Gatões”

James Best, atualmente com 85 anos, entra para a interminável lista de atores que processam estúdios por falta de pagamento dos lucros de venda para reprises e de produtos agregados.

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O intérprete do Xerife Rosco P. Coltrane, da série “Os Gatões/The Dukes of Hazzard”, entrou com um processo contra a Warner Brothers Entertainment alegando que o estúdio vem propositalmente dificultando o pagamento de valores que lhe seriam devidos.

Segundo o Hollywood Reporter, que teve acesso ao processo, Best vem há 22 anos exigindo do estúdio a apresentação de um relatório que especifique os lucros relacionados à série. Pelo seu contrato, a Warner deveria pagar ao ator 5% do lucro de produtos de marketing que utilizassem seu rosto de forma individual; e 2.5% da venda de produtos que utilizassem seu rosto em imagens de elenco. O contrato refere-se à produção da série e suas spinoffs.

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James Best em 2005

O rosto do ator foi estampado em diversos produtos agregados ao longo dos seis anos em que a série foi produzida, entre 1979 e 1985. Após seu cancelamento, “Os Gatões” continuou fazendo sucesso nas reprises, o que gerou o lançamento de novos produtos. Além disso, foram produzidos especiais e versões animadas, bem como um filme para o cinema, em 2005, o qual resgatou referências à série.

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Segundo o ator, ele teria recebido um relatório financeiro em 2009, o qual estabelecia um pagamento abaixo de 10 milhões de dólares como lucro de merchandise. No entanto, o relatório contradiz matérias publicadas pela imprensa durante os seis anos que a série ficou no ar, as quais definem um lucro acima de 190 milhões de dólares por ano.

Advogados do ator tentaram negociar com o estúdio, que em contrapartida teria estabelecido o pagamento de 3.5 milhões de dólares. No processo, o ator acusa o estúdio de fraude, enriquecimento ilícito, quebra de contrato e apropriação indevida dos direitos de produtos de publicidade, exigindo o pagamento referente ao período de 32 anos o qual, acredita-se, pode chegar a um valor de 25 milhões de dólares.

Representantes da Warner Brothers recusaram fazer declarações a respeito.

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