‘Senna’ chega ao topo do pódio e vira hit global da Netflix
Minissérie estrelada por Gabriel Leone na pele do piloto brasileiro furou a bolha da plataforma de streaming
A minissérie Senna alcançou o primeiro lugar do top 10 mundial de produções mais vistas em língua não inglesa da Netflix. A informação foi divulgada pela plataforma nesta terça-feira, 10. A produção estrelada por Gabriel Leone na pele do piloto tricampeão de Fórmula 1 Ayrton Senna (1960-1994) ficou no top 10 de 58 países, incluindo, é claro, o Brasil.
De acordo com dados da plataforma, a minissérie teve 5,8 milhões de visualizações e 37 milhões de horas consumidas, emplacando no top 1 de Brasil, Paraguai e Portugal. O drama que reconta partes da vida de Ayrton Senna, morto em um acidente durante o GP de San Marino, no Circuito de Ímola, também conquistou o público de: Argentina, Bolivia, Chile, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, Equador, Guatemala, Honduras, México, Panamá, El Salvador, Uruguai, Venezula, Marrocos, Ilhas Maurício, Ilha da Reunião, Bahrein Líbano, Sri Lanka, Qatar, Emirados Árabes Unidos, Austrália, Nova Caledônia, Nova Zelândia, Áustria, Bélgica, Bulgária, Suíça, Chipre, República Tcheca, Alemanha, Espanha, Finlândia, França, Reino Unido, Grécia, Croácia, Hungria, Irlanda, Itália, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Letônia, Países Baixos, Polônia, Romênia, Sérvia, Suécia, Eslovênia, Eslováquia, Turquia e Ucrânia.
Qual a história da minissérie Senna
Figura de adoração de nomes como o heptacampeão inglês Lewis Hamilton — que, no mês passado, pilotou em Interlagos a lendária McLaren com a qual o brasileiro foi bicampeão em 1990 —, Ayrton Senna (1960-1994) já teve a vida vertida em diversos documentários, mas é a primeira vez que ganha as telas em uma dramatização. O interesse em levar Senna para as telas, no entanto, é antigo, até mesmo em Hollywood: há mais de dez anos, um filme que teria Antonio Banderas como protagonista chegou a ser negociado, mas foi barrado pela família, que não teria controle sobre a produção.
A produção é a mais ambiciosa já feita pela Netflix brasileira e exigiu uma estrutura gigantesca, com atores de dezesseis países e cenas gravadas na Argentina, no Uruguai e na Irlanda do Norte, além do Brasil. No total, 22 réplicas dos carros de Senna e dos adversários foram construídas — mas a demanda era de mais de oitenta, fazendo a equipe apelar também para o digital. No figurino, foram 100 macacões e cerca de 17 000 pessoas envolvidas — fora uma equipe de efeitos visuais de cerca de 600 pessoas.
Com poucos dias no ar, a série foi alvo de críticas por retratar Adriane Galisteu, namorada de Senna até sua morte, com descaso — já que a família do piloto nutre uma antipatia eterna pela apresentadora — enquanto deu um episódio para Xuxa Meneghel, uma de suas ex.