O que esperar da nova temporada de ‘Sob Pressão’ – agora só no streaming
Quinta edição da série nacional chega exclusivamente ao Globoplay nesta quinta-feira, 2, trazendo dramas de médicos que adoecem em meio a vida estressante

Um curto-circuito causa uma enorme explosão em uma fábrica de fogos de artifícios. Em meio a estouros e raios de luz, dois irmãos gêmeos são atingidos por escombros e fogo. Os dois dão entrada no hospital em estado gravíssimo. Infelizmente, um tem morte cerebral, enquanto o outro precisa de um enxerto de pele urgentemente para sobreviver — e o tecido humano está em falta. A solução encontrada para salvar o paciente é arriscada: utilizar o tecido do irmão morto naquele que está vivo, mesmo que isso possa gerar complicações. Essa história dramática abre a quinta temporada de Sob Pressão, que estreia nesta quinta-feira, 2, exclusivamente no Globoplay e joga luz sobre a importância da doação de órgãos.
Depois de quatro temporadas conquistando o público na TV aberta, a série apimenta os roteiros e luta para manter o sucesso no streaming – já que, por enquanto, será exclusiva do Globoplay. A produção só deve ir ao ar na Globo no ano que vem — estratégia para aumentar as assinaturas do serviço.
A nova temporada tem como destaque inicial Lázaro Ramos, intérprete de Michel e Davi, os irmãos gêmeos acidentados na explosão. O ator arranca lágrimas com a interpretação de um homem que fica sem seu melhor amigo pela primeira vez na vida.
Paralelamente, fora do trabalho, Evandro (Julio Andrade) e Carolina (Marjorie Estiano) chegaram a um ponto de estabilidade no relacionamento de tantas idas e vindas, e ainda encontram uma nova dinâmica familiar com Diana (Ana Flavia Cavalcanti). Agora, as duas são reconhecidas como mães do filho do protagonista e convivem em harmonia.
Autor de Sob Pressão, Lucas Paraizo adianta a VEJA que a nova temporada tem como mote as histórias de médicos adoecidos sob diferentes circunstâncias.
“Todos os médicos naquele ambiente estão muito susceptíveis a vários tipos de doença, da doença mental à física. As histórias vêm como agentes de transformação dos personagens. A Carolina é quem vai se transformar de maneira mais potente nessa temporada. A gente tinha essa premissa de que os médicos estão adoecendo e achou importante falar de um tema exclusivamente feminino, que é o câncer de mama. Mas teremos também doença do coração, alcoolismo, depressão”, explica o roteirista, que promete um final de temporada inédito aos fãs. “Termina de uma maneira que a gente nunca fez”.
O drama médico ainda toca em feridas já conhecidas, como o sistema de saúde público sucateado, a falta de recursos e equipe e até um pouco de luta de classes. Entre as novidades está um novo residente que está mais preocupado com o próprio umbigo do que com os pacientes e uma mudança na diretoria do hospital que afetará todo corpo médico da série.