Nova ficção adolescente da Amazon terá viagem no tempo nos anos 80
Baseada em uma história em quadrinhos, a série 'Paper Girls' chega ao Prime Video no final de julho
A mais nova aposta do Prime Video, da Amazon, tem um quê de Stranger Things: na série de aventura e ficção científica adolescente Paper Girls, quatro amigas de 12 anos que andam de bicicleta entregando jornais cruzam o caminho de viajantes do tempo em guerra e vão parar no futuro. O pano de fundo são os anos 80: Erin (Riley Lai Nelet), Mac (Sofia Rosinsky), Tiffany (Camryn Jones) e KJ (Fina Strazza) são pegas de surpresa na manhã seguinte ao Halloween de 1988, e terão de descobrir como voltar para casa.
Nessa jornada, as garotas vão encontrar suas versões adultas e ter de lidar com a decepção de encontrar um futuro bem diferente do que imaginam para si mesmas. Para completar o drama, o grupo é perseguido por uma facção militante de viajantes do tempo, a Old Watch. A trama é baseada nos quadrinhos homônimos de Brian K. Vaughan e Cliff Chiang. Com oito episódios, a série estreia na plataforma em 29 de julho. Também estão no elenco da série Ali Wong, de Meu Eterno Talvez, e Adina Porter, de The 100.
“Esta história entrelaça perfeitamente o drama de personagens profundamente pessoais com o tipo de aventura e ação que são raros de ver na televisão”, disse Christopher C. Rogers, produtor executivo e showrunner da série, em comunicado da Amazon. Para o autor dos quadrinhos, Brian K. Vaughan, a série é para todos, inclusive aqueles que nunca leram a história original.
Em entrevista à revista americana Entertainment Weekly, Vaughan disse que a inspiração para a história veio de sua experiência pessoal crescendo nos subúrbios dos Estados Unidos, quando, em certo momento, os meninos entregadores de jornal foram substituídos por garotas. “Achei o máximo que essas crianças de 12 anos saiam às 4 da manhã para entregar más notícias aos adultos”, conta. Em parceria com Cliff Chiang, ilustrador dos quadrinhos, construíram o quarteto ao modo de As Tartarugas Ninja ou dos Beatles: cada membro do grupo representa um arquétipo de personalidade, facilmente identificáveis para o público.